O debate eleitoral do Estadão com os seis candidatos à Prefeitura de São Paulo à frente das pesquisas nas eleições 2020 foi marcado por ataques dos adversários ao prefeito Bruno Covas (PSDB), primeiro colocado no último levantamento do Ibope. O deputado Celso Russomanno (Republicanos) também trocou farpas com os demais concorrentes, como Arthur Do Val (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Jilmar Tatto (PT).
Participaram do debate os candidatos Bruno Covas (PSDB), Celso Russomanno (Republicanos), Guilherme Boulos (PSOL), Márcio França (PSB), Jilmar Tatto (PT) e Arthur do Val (Patriota). O evento teve mediação da colunista do jornal e editora do site BR Político Vera Magalhães, além da participação de jornalistas de política do Estadão.
O evento contou ainda com análises em tempo real de Luiz Bueno, professor de Filosofia na FAAP e pesquisador em Filosofia Política no Labô/PUC-SP, e Gabriela Lotta, professora de Administração Pública da FGV.
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15h32
10/11/2020Análise de Luiz Bueno: Respostas vagas de candidatos dizem muito ao eleitor.
"Os candidatos, apesar de serem confrontados por questões que trouxeram temas fundamentais para a cidade, poucas vezes conseguiram trazer informações mais claras sobre o que pretendem fazer para a cidade no caso de serem eleitos. Mesmo o atual prefeito, em muitos momentos, se restringiu a citar números, como na questão da habitação ou mesmo quando o tema foi o da saúde no enfrentamento da pandemia. Ele mesmo se referiu a este aspecto nas suas considerações finais.
Enfim, o debate serviu ao eleitor para que forme uma ideia geral sobre os candidatos. As respostas vagas também são elucidativas, se não sobre as propostas dos candidatos, muito mais sobre a falta delas e evidenciam quando eles apenas trazem a repetição de velhas fórmulas e discursos que já não atendem à complexidade da cidade e às novas demandas que os tempo atuais trouxeram. E isso, para o eleitor, já é um enorme ganho." Leia mais aqui. -
15h07
10/11/2020Análise de Gabriela Lotta: Candidatos mostram suas visões para São Paulo, mas deixam pandemia de lado.
"Como esperado, as agendas sobre uso da cidade tomaram bom espaço do debate. Mobilidade, transporte urbano, enchentes e moradia foram os temas em que o debate conseguiu avançar mais, expondo as propostas diferentes dos candidatos, baseadas em distintas visões sobre a cidade. Cidade para carros ou para pessoas? Transporte público ou privado? Moradia via financiamento ou PPPs? É nestes temas que as candidaturas parecem estar mais preparadas e maduras.
No entanto, embora elas tomem boa parte do cotidiano da gestão, estão longe de serem as únicas pautas. Neste sentido, os temas de políticas sociais foram raros ou ausentes. Educação, assistência social e saúde foram trazidos poucas vezes e, quando apareceram, vieram em geral de maneira abrangente, sem propostas concretas e sem um avanço de pautas e políticas. O tema da pandemia também foi, surpreendentemente, bastante ausente no debate." Leia mais aqui.
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15h02
10/11/2020Tatto defende legado do PT e ataca PSDB e Bolsonaro.
O candidato do PT, Jilmar Tatto, seguiu à risca o roteiro adotado ao longo da campanha no debate do Estadão entre os principais postulantes à Prefeitura de São Paulo. Tatto defendeu o legado das administrações petistas na cidade e no país, atacou o PSDB e o presidente Jair Bolsonaro, bateu na tecla de que tem experiência administrativa por ter sido secretário quatro vezes e fez agrados ao eleitorado de esquerda. Leia mais aqui.
Foto: Werther Santana/ Estadão -
14h45
10/11/2020Arthur do Val e Russomanno trocam farpas e protagonizam confronto em debate.
Em busca de protagonismo no debate do Estadão, o deputado estadual Arthur do Val, candidato do Patriota, buscou polemizar com os adversários e adotou um tom agressivo nas perguntas. O momento mais tenso foi um embate com o deputado Celso Russomanno (Republicanos), que foi acusado pelo adversário de gastar R$ 5 mil de verba de gabinete com combustível, R$ 4 mil com conta telefônica e até com “sushi”. Leia detalhes aqui.
Foto: Werther Santana/ Estadão -
14h40
10/11/2020Líder nas pesquisas, Covas ‘joga parado’ e evita nacionalizar debate.
Candidato à reeleição e líder nas pesquisas de intenção de voto, Bruno Covas (PSDB) foi fiel a sua estratégia de “jogar parado” no debate do Estadão com os candidatos a prefeito de São Paulo realizado nesta terça-feira, 10, em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) . O tucano, o mais atacado pelos adversários, evitou nacionalizar o encontro. Leia mais aqui.
Foto: Werther Santana/ Estadão -
14h37
10/11/2020Boulos mira voto útil da esquerda e dá sinais a eleitor do PT em debate.
De olho no voto útil do PT para ir ao segundo turno, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, emulou o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no debate do Estadão com os principais postulantes à Prefeitura de São Paulo. “Dessa vez, diferente de 2018, a esperança vai vencer o ódio”, disse Boulos já nas considerações finais. Leia mais aqui.
Foto: Werther Santana/ Estadão -
14h17
10/11/2020'Gafes' com máscara, soquinhos de mão e climão sem plateia: o debate na pandemia
A gravata foi, sem dúvida, a grande derrotada do evento do Estadão na Faap – ela não esteve no pescoço de nenhum dos candidatos à Prefeitura. Leia mais sobre os bastidores aqui.
Foto: Werther Santana/Estadão
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13h57
10/11/2020Estadão Verifica checa o debate com candidatos à Prefeitura de São Paulo
Celso Russomanno (Republicanos) foi impreciso ao afirmar que Guilherme Boulos (PSOL) foi preso por promover invasões, enquanto Márcio França (PSB) exagerou ao dizer que "grande parte das pessoas" que tiveram covid se contaminou no transporte público. Veja os erros e os acertos dos seis candidatos mais bem colocados na pesquisa Ibope durante o encontro.
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13h16
10/11/2020Debate do 'Estadão' tem Covas como alvo e Russomanno em confronto com candidatos
Líder nas pesquisas de intenção de voto, o prefeito e candidato à reeleição Bruno Covas (PSDB) foi o alvo dos principais adversários no debate realizado pelo Estadão nesta terça-feira, 10. O encontro também foi marcado por embates de Celso Russomanno (Republicanos) com os demais concorrentes, como Arthur Do Val (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Jilmar Tatto (PT). Leia como foi o debate.
Foto: Werther Santana / Estadão
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13h00
10/11/2020O debate entre os candidatos finalistas já tem data marcada no Estadão, caso tenha segundo turno em São Paulo: será em 25 de novembro.
Foto: Werther Santana/Estadão
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12h59
10/11/2020Luiz Bueno: Estadão e FAAP cumprem magistralmente seu papel, de levar a público o debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo. Iniciativa que os canais de TV deveriam seguir e imitar em vez de se abster. Parabéns Estadão e FAAP."
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12h55
10/11/2020Vera Magalhães encerra o debate com os candidatos a prefeito de São Paulo. Você continua acompanhando a cobertura das eleições 2020 no Estadão.
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12h55
10/11/2020Análise: debate mostrou diferença entre visões dos candidatos sobre a cidade
Gabriela Lotta: "Tirando algumas situações de agressividade, boa parte do debate girou em torno de propostas concretas, mostrando a diferença entre os candidatos e suas visões sobre as políticas e a cidade."
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12h55
10/11/2020Considerações finais de Jilmar Tatto:
"Estou andando por toda a cidade com Zarattini, o meu vice. Saindo daqui, vou pra a Vila Maria, amanhã no Grajaú. É assim que vamos chegar no segundo turno. O PT é um partido de chegada. Portanto, ir pra rua, pedir voto pro 13, pra cidade voltar a ter prioridades. PT precisa voltar para enfrentar essa desigualdade, coisa que o PSDB não sabe, porque eles são os candidatos dos ricos. Coisa que o Russomanno, o Bolsonaro, não sabem. O PT vai voltar."
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12h54
10/11/2020Estadão Verifica: departamento Jurídico do Estadão informa desconhecer processo citado por Arthur do Val
O candidato Arthur do Val, do partido Patriota, disse que o Estadão está sendo processado “por não dar manchete” à alegação de que o Ministério Público investigou líderes do Movimento Brasil Livre e “não achou nada”. O Departamento Jurídico do Estadão desconhece a existência de tal processo. Arthur do Val fez a declaração ao responder a uma pergunta sobre Luciano Ayan, um dos líderes do MBL, que foi preso temporariamente em julho na Operação Juno Moneta, que investiga suspeitas de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal de mais de R$ 400 milhões pela organização. Leia mais informações. (Daniel Bramatti)