Transmitido no domingo, 9, pelo Estado, Rádio Eldorado, TV Gazeta, Rádio Jovem Pan e Twitter, este foi o terceiro debate entre os presidenciáveis nas eleições 2018. As discussões foram marcadas pela defesa da não violência.
Acompanhe ao vivo o debate com os governadores realizado pelo Estado e pela TV Gazeta
Ao iniciar suas falas, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) enfatizaram a necessidade de se pacificar a sociedade, em referência ao atentado em que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi atingido por uma facada, na última quinta-feira, em Juiz de Fora (MG), e segue internado.
Participaram ainda Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Podemos) e Guilherme Boulos ( 21h17 Ficamos por aqui! Obrigado por acompanhar o debate TV Gazeta/Estadão/Jovem Pan entre os presidenciáveis das eleições 2018 pela nossa transmissão minuto a minuto! Até a próxima! Siga o Estadão Política no Twitter e no Facebook para ficar por dentro de mais notícias sobre a corrida eleitoral! 20h58 'Atentado a Bolsonaro mostrou que violência não se resolve com arma', diz Marina A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse neste domingo, que o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL) mostra que "violência não se resolve com arma", em referência à simpatia do militar da reserva quanto a propostas de liberação das armas no País. "Se esse homem (que acertou uma facada em Bolsonaro) tivesse uma arma, ele teria tirado muitas vidas, não apenas a de Bolsonaro", disse Marina, após o debate promovido pelo Estadão/TV Gazeta/Jovem Pan. "O atentado mostrou que violência não se resolve com violência." (Daniel Weterman) Foto: Tiago Queiróz/Estadão 20h53 Alvaro: 'É cedo para falar que Bolsonaro está no 2º turno' O candidato do Podemos à Presidência, Alvaro Dias, disse que a ausência de Jair Bolsonaro (PSL), hospitalizado após ser vítima de um atentado na última quinta, representa um "ponto fora da curta" nesta corrida eleitoral. "A ausência do Bolsonaro é um ponto fora da curva. Temos que combater quem estimula o ódio", disse o senador, que também falou sobre a disputa por uma vaga no 2º turno. "É muito cedo para falar que Bolsonaro está no segundo turno" (Daniel Weterman) Foto: Gabriela Biló/Estadão 20h48 'Bolsonaro foi ferido na barriga, mas não mudou nada na cabeça', diz Ciro O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse que a ausência de Jair Bolsonaro (PSL) no debate deste domingo, promovido pelo Estadão/TV Gazeta/Jovem Pan significou apenas a "a falta de uma posição de ódio". "A ausência de Bolsonaro no debate não acrescenta muito, a ser não a falta de uma posição de ódio", disse Ciro, após o evento. "Bolsonaro foi ferido na barriga, mas não mudou nada na cabeça. (Daniel Weterman) Foto: Tiago Queiróz/Estadão 20h43 Após o debate, Alckmin disse que não vai mudar a estratégia de campanha devido ao ataque contra Jair Bolsonaro. Quando questionado se colocaria de novo no ar as inserções mais duras contra o candidato do PSL, o tucano respondeu que sim. "Nós alertamos: o caminho não é pela bala. Vamos continuar, claro". Ele também citou uma declaração de Marina Silva (Rede) no debate. "Me permita uma correção. A candidata Marina Silva disse que Temer, Renan, Padilha e Moreira Franco me apoiam. Mentira. Eles apoiam o Meirelles e o Lula" (Pedro Venceslau). Foto: Gabriela Biló/Estadão 20h34 Ciro avança no campo da esquerda Ciro Gomes parece ter sido o candidato que melhor aproveitou o Debate Estadão/Gazeta/Jovem Pan. O candidato do PDT mirou os eleitores de Lula, ao dizer que ele foi condenado sem provas. Mas buscou também a massa de indecisos, tentando apresentar suas propostas e formando uma inesperada dobradinha com Marina Silva, justamente a sua principal adversária na luta pelo eleitor de esquerda. (Marcelo de Moraes) Foto: Tiago Queiróz/Estadão 20h32 Durante o debate, Meirelles se confundiu e disse ser inaceitável 'mulher ganhar mais que homem' O candidato do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles, cometeu uma gafe ao tentar responder uma pergunta sobre como pretende combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil. "É absolutamente inaceitável que mulheres ganhem mais do que homens", disse, durante debate promovido pelo Estadão/TV Gazeta/Jovem Pan/Twitter, neste domingo. Discretamente, Meirelles corrigiu o raciocínio em seguida e disse que homens e mulheres devem ganhar a mesma coisa. "O problema é como obrigar as empresas a seguir essa lei. Para isso, precisamos ter um governo com força e ética. Vamos, sim, punir as empresas. Precisamos ter mecanismos para reconhecer isso", disse. Meirelles afirmou também que, se eleito, vai preencher o conselho de administração das estatais com pelo menos 30% de mulheres. (Cristian Favaro, Mateus Fagundes e Daniel Galvão) Foto: Tiago Queiróz/Estadão 20h27 Sem Bolsonaro no debate, candidatos evitam ataques e pregam pacificação O debate entre os candidatos à Presidência da República promovido por TV Gazeta, Estadão, Jovem Pan e Twitter foi marcado pela defesa da não violência. Ao iniciar suas falas, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) enfatizaram a necessidade de se pacificar a sociedade, em referência ao atentado em que o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi atingido por uma facada, na última quinta-feira, em Juiz de Fora (MG). Foto: Tiago Queiróz/Estadão 20h19 Eleições 2018: veja a agenda de debates e sabatinas entre os presidenciáveis Candidatos ainda têm sequência de sabatinas e debates antes do primeiro turno. Veja a programação aqui. Foto: Gabriela Biló/Estadão 20h13 Análise das considerações finais - Kleber Carrilho, professor de Comunicação Política na Universidade Metodista de São Paulo "Marina: Lembrou do ataque a Bolsonaro e, mesmo sem dinheiro, faz uma campanha de paz. Defendeu a união do Brasil e chamou a atenção principalmente do eleitorado feminino. Alvaro: Falou da descrença, da corrupção, do sistema que não funciona, mas não apresentou soluções. Apenas retomou, no final, o slogan da campanha. Alckmin: Trouxe a lembrança da Ana Amélia, a vice, para falar de pacificação e união, relacionando com temas como educação e segurança. Contra os problemas, ele se apresentou como a solução da união. Ciro: Apresentou-se como a mudança, citou novamente a solução do SPC, do desemprego, do subemprego, da violência contra a mulher. Disse que os eleitores devem observar mais para decidir o voto. Meirelles: Mostrou seu esforço para ser presidente, para mudar a vida das pessoas, para mudar o país. Afirmou que sabe como fazer tudo dar certo por suas experiências. Boulos: Retoma o caso Marielle e fala da invisibilidade dos pobres. Apresenta-se como o único candidato que pode restaurar a solidariedade, pois não tem o rabo preso." Foto: Gabriela Biló/Estadão 20h13 A apresentadora Maria Lydia encerra, neste momento, o debate presidencial, e agradece a presença dos candidatos e dos telespectadores. 20h13 Guilherme Boulos faz seus comentários finais. "O Brasil vive uma grave escalada de ódio. O assassinato de Marielle Franco vai fazer seis meses e não sabemos quem matou e mandou matar. Os tiros na caravana do Lula... e agora uma campanha marcada pelo ódio. Esse sistema é o mesmo dos privilégios, da desigualdade, da indiferença. As pessoas perderam a capacidade de se colocar no lugar das outras. As pessoas veem alguém na calçada e passam reto. As pessoas se tornaram invisíveis. Uma criança chega no semáforo e alguém fecha o vidro do carro. A crise no Brasil é profunda, não é apenas econômica, política. É uma crise de destino, ética. Sou o único candidato com condições de enfrentar esse sistema porque não tenho rabo preso. Posso restaurar a solidariedade como modo de fazer política. Por isso, no dia 7 de outubro, vote PSOL, vote Boulos 50 contra o sistema". 20h11 Henrique Meirelles faz seu comentário final. "Muitos me perguntam por que eu estou nesse esforço de ser candidato? Eu tenho um profundo desejo de melhorar a vida da sua família, a sua vida, dos brasileiros que estão sofrendo com a situação do País. Eu sei como fazer isso. Já presidi uma grande organização mundial. Já vi como funciona e não funciona em 32 países. Colocando isso pra funcionar criamos 10 milhões de empregos. Depois, tirei o Brasil da maior recessão da história. Junto com vocês, vamos criar mais 10 milhões de empregos. Para isso, preciso do seu voto. É só me chamar". 20h10 BR18: Marina e Ciro falam de forma ‘mais clara’ Ciro Gomes e Marina Silva são os presidenciáveis que se comunicaram de forma “mais clara” no debate Estadão/TV Gazeta/Jovem Pan com candidatos à Presidência, segundo maioria de indecisos monitorados pela Ideia Big Data neste momento. Leia no BR18. 20h09 Ciro Gomes faz suas considerações finais. "Se você pensa que o Brasil precisa mudar, nós estamos juntos nessa batalha. O Brasil não pode continuar com 63 milhões de pessoas humilhadas com seu nome no SPC. O Brasil não pode se manter com 13 milhões de desempregados. Não podemos ficar com o coração fechado para 32 milhões de pessoas vivendo de bico. Um projeto nacional de desenvolvimento que tenha resposta para tudo isso que nos leva ao desânimo ou a à revolta. Nem desânimo nem revolta são bons conselheiros. Não decide agora. Compare os candidatos. Assista aos debates. Veja quem entregou quando teve oportunidade. Veja se há coerência, se tem compromisso com a agenda da classe média e dos mais pobres. Tenho pouco tempo na TV, mas meu site explica todas as propostas". Os números citados por Ciro são verdadeiros? O Estadão Verifica já checou esses dados citados pelo candidato quando ele esteva na sabatina Estadão-Faap. Veja o resultado aqui.ACOMPANHE AO VIVO
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