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Moro, Dallagnol e Barroso debatem corrupção no 'Estado'

Convidados falaramm sobre as operações Mãos Limpas (Itália) e Lava Jato (Brasil) nesta segunda, 1

Os desafios do combate à corrupção estiveram no centro de um debate sobre as duas maiores operações da história – a Mãos Limpas, da Itália, e a Lava Jato, do Brasil, hoje na sede no jornal O Estado de S. Paulo. O evento foi uma parceria com o Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP) e contou com palestras do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso; do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. 

 

Também falou sobre o tema a economista e estudiosa da teoria da corrupção Maria Cristina Pinotti, que lança o livro Corrupção: Lava Jato e Mãos Limpas (Portfólio-Penguim e CDPP, 2019).

 

Barroso disse que conservadores acham que "corrupção ruim é a dos outros" e disse ver "pacto de saque" ao Estado brasileiroDallagnol disse que o 

  • 12h46

    01/04/2019

    Barroso concede entrevista após o evento. Questionado sobre as comemorações pelo aniversário de 55 anos do golpe militar de 1964, ele disse: "Não é difícil imaginar o que eu penso".

     

    Moro não quis comentar o assunto.

  • 12h30

    01/04/2019

    A cobertura completa do debate com Moro, Dallagnol, Barroso e Maria Cristina está disponível na página de Política do Estadão. Clique aqui.

     

    Detalhes sobre o evento também serão publicados na edição impressa de O Estado de S. Paulo amanhã.

     

  • 12h25

    01/04/2019

    Vera Magalhães encerra o debate com Barroso, Moro e Maria Cristina.

  • 12h25

    01/04/2019

    Barroso diz que se pauta entre quais são as decisões que vão produzir melhores resultados para a sociedade. "Os juízes devem ter esses compromissos". 

  • 12h23

    01/04/2019

    Veja a fala inicial do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, no evento. 

     

  • 12h21

    01/04/2019

    Luís Roberto Barroso diz que teve nomeação por Dilma Rousseff, mas isso não tira sua isenção. "Eu não faria nada para atendê-la ou qualquer outro. Não me sinto devedor. Fui nomeado para servir o País, sem proteção de amigos, perseguição de amigos. É uma linha reta."

     

    "Eu estive almoçando com um juiz federal de Boston: 'o que mais me angustia é quando preciso interpretar a lei produzindo um resultadoq eu considero injusto'. E eu disse que jamais me aconteceu. Nunca produzi interpretação que fizese mal ao País. Sempre é possível argumentativamente interpretar a Constituição no sentido de realizar a Justiça no caso concreto". 

  • 12h18

    01/04/2019

    Moro: "Dei mão livre para a PF cumprir seu trabalho, com respeito às leis. Paralelamente, foi constatado o esvaziamento de algumas forças tarefas da Lava Jato. Um dos objetivos primeiros do ministério foi o reestabelecimento do efetivo dessas forças tarefas"

  • 12h17

    01/04/2019

    A Moro, Vera pergunta como blindar a Polícia Federal e a Judiciária de interferências políticas.

     

    Ele responde: "O que eu coloquei quando assumi o ministério é que o papel do ministro não é ser investigador, um superjuiz, um supertira. O papel é dar estrutura para que os órgãos de investigação possam fazer seu trabalho. Orientei a PF a cumprir bem seu trabalho."

  • 12h14

    01/04/2019

    Vera Magalhães pergunta a Barroso sobre o inquérito para investigar ameaças contra ministros do STF. "É um privilégio? Já que outros agentes não podem abrir inquérito em causa própria?"

     

    "Foi uma decisão do presidente. A crítica que eu faria é que não importa o juízo que as pessoas façam de qualquer decisão do Supremo. Mas ameaças são inaceitáveis numa democracia. Não vou falar sobre o inquérito. Sobre as ameaças, falo: temos que ter um pacto de civilidade. As críticas podem ser severas, mas não ameaças", diz Barroso.

  • 12h12

    01/04/2019

    Barroso complementa resposta de Moro: "O que renova minha esperança é que tudo funciona bem quando tem gente decente. Pedro Parente arrumou a Petrobras. Ilan arrumou o Banco Central. E tem muita gente competente por aí. É só achar as pessoas certas". 

  • 12h11

    01/04/2019

    Sérgio Moro diz que seu grupo de trabalho sabe que não se resolvem problemas unicamente modificando e aprimorando leis.

     

    "Faz parte, mas não é só isso que resolve. Temos planos para mais adiante. Estamos abertos a sugestões para apresentar projetos que prenivam oportunidades da prática de corrupção. Isso é mais efetivo do que atuar no pós-fato". 

  • 12h07

    01/04/2019

    Moro diz que proposta de regulamentação do lobby é algo que está sendo debatido também. 

  • 12h07

    01/04/2019

    Sérgio Moro diz que há muito chão pela frente no governo. "A opção foi apresentar um projeto com medidas relativamente singelas com relação à corrupção. O governo editou um decreto construído no Ministério da Transparência estabelecendo critérios de nomeação de cargos em comissão. É um avanço nessa seara". 

  • 12h03

    01/04/2019

    Debate sobre combate à corrupção continua na sede do Estado.

    Foto: Felipe Rau/Estadão

    Felipe Rau/Estadão

  • 12h02

    01/04/2019

    Barroso diz que hoje os jovens têm um padrão de exigência ética e reafirma que a Lava Jato é "irreversível". "Esse trem já saiu da estação". Diz que nem os corruptos nem a Lava Jato têm imunidade. "Tudo está sujeito ao escrutínio público". 

     

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