Política

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Veja como foi a entrevista com Andrea Matarazzo na sabatina do Estadão

Ex-filiado ao PSDB, Matarazzo foi candidato a vice de Marta Suplicy em 2016 e agora lidera chapa do PSD pela Prefeitura de SP

Candidato do PSD à Prefeitura de São Paulo, Andrea Matarazzo foi o entrevistado desta quarta-feira, 4, da série de sabatinas do Estadão. O empresário concorre às eleições 2020 ao lado da deputada estadual Marta Costa (PSD), filha do pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Assembleia de Deus. Em 2016, ele foi vice da candidata Marta Suplicy, então no MDB. 

 

 

Ex-tucano com passagem pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, de quem foi Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Matarazzo deixou o PSDB chamando João Doria de "piada pronta".

 

Em São Paulo, o candidato do PSD participou das gestões de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD) como subprefeito da Sé e secretário de Serviços e das Subprefeituras. Ele também foi vereador e embaixador do Brasil na Itália. 

 

A sabatina desta quarta terá mediação da colunista do Estad

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  • 16h11

    04/11/2020

    Checamos a sabatina de Andrea Matarazzo no Estadão: veja o resultado.

     

    O Estadão Verifica mostra que o candidato do PSD errou dados sobre verbas das campanhas dos adversários, mas acertou o número de equipamentos de lazer na capital.

  • 15h50

    04/11/2020

    Renata Cafardo encerra a sabatina.

  • 15h50

    04/11/2020

    Matarazzo: Eu só quero ser prefeito, ficarei os quatro anos para você cobrar de mim.

  • 15h49

    04/11/2020

    Matarazzo: No Minhocão, eu acho o seguinte: tem todo o contingente enorme de pessoas sem habitação e saneamento que são prioritárias a gastar R$ 1 bilhão ou R$ 2 bilhões numa alternativa ao Minhocão. Tem de continuar como Minhocão até que você não tenha prioridades mais relevantes, e fazer a manutenção dele. É o primeiro lugar no mundo que eu vi de uma via elevada que alaga. E embaixo do Minhocão tem de cuidar. Não dá para mexer nele. 

     

    O Plano Diretor prcisa de revisão, ele está travando a muito a cidade, travando o adensamento da Barra Funda.

  • 15h45

    04/11/2020

    Bruno Ribeiro: No seu plano de governo o senhor fala em refazer a Controladoria-Geral do Município. O senhor pode desenvolver? O que significa isso?

     

    Matarazzo: Eu não saberia te detalhar, de cabeça, agora. Quem me mandou a proposta foi o Gustavo Húngaro, que foi procurador. Mas é um modelo muito parecido ao que o Fernando Haddad (PT) montou. E olha que eu era líder de oposição a ele. Mas ela (CGM) tinha independência. Ela não pode estar ligada a nada da administração direta, porque vira refém. Tem de ser independente do que uma empresa de capital aberto, que tem auditoria indepentendete. Será importante ter uma auditoria ligada à Prefeitura, para fazer auditoria das organizações sociais, auditoria de processo e contábil. Mas será independente como era nessa época.

  • 15h41

    04/11/2020

    Matheus Lara: Qual a estratégia para reativar a economia especificamente nas periferias?

     

    Matarazzo: Cidade Tiradentes tem poucas licenças de funcionamento. Se você chegar lá, não tem só 30 ou 40 estabelecimentos, tem milhares. Eles estão abertos mas com uma espada na cabeça, porque são irregulares. Ao mesmo tempo, não têm acesso ao crédito. A Lei de Liberdade Econômica permite regularizar centenas de milhares pela cidade toda, quando estiverem num espaço menos do que 40 metros quadrados, colocando um regulamento, transformando num MEI. Ele também tem acesso ao crédito, e para de ser achacado por um fiscal mal intencionado. 

  • 15h37

    04/11/2020

    Matarazzo: O melhor fiscal da cidade é o cidadão, não há dúvida. Você, com aplicativo, o cara fotografa o lixo e manda direto para a concessionária de limpeza da região dele. E no contrato com a concessionária já tem de dizer quanto tempo ela tem para atender uma reclamação de aplicativo. 

  • 15h35

    04/11/2020

    Bruno Ribeiro: Dá para a Prefeitura assumir a responsabilidade por todas as calçadas da cidade?

     

    Matarazzo: Calçadas, você tem de fazer as rotas estratégicas, que conectam os pontos de ônibus a uma UBS, AMA, hospital ou escola. Boa parte disso já é feito, importante falar, e estão mal conservadas pela Prefeitura. O que não precisava fazer é o que está sendo feito agora: um mês antes das eleições quebraram a Vila Maria inteira, a Lapa inteira, o Tatuapé, para fazer calçadas meia-boca. Agora que reabriram as lojas o cliente não consegue entrar. 

  • 15h31

    04/11/2020

    Marcos Costa, coordenador do curso de Arquitetura da FAAP:

     

    "Prezado candidato, minha pergunta é sobre a água, esse tema tão importante e complexo, e cuja gestão envolve outras prefeituras, o governo do Estado de São Paulo e o governo federal. Caso o senhor seja eleito, qual será a política de sua administração para gestão da água?"

     

    Matarazzo: O que a Prefeitura pode fazer é essa preservação dos mananciais. Nós tínhamos essa operação conjunta com o governo do Estado, que chamava Defesa das Águas. Funcionava perfeitamente bem. Nunca entendi porque isso depois foi paralisado, me lembro que demoli, na época, 2,7 mil construções que estavam na beira da Guarapiranga. Isso é uma coisa muito importante, preservar aquela zona sul, levar para lá os viveiras de muda da Prefeitura. Outra operação era o Córrego Limpo, que existe e está sendo feito, mas lentamente. 

  • 15h29

    04/11/2020

    Estadão Verifica: Matarazzo disse que a taxa de indecisos era de cerca de 40%, o que é verdade apenas se considerarmos a pesquisa espontânea, em que o entrevistador não diz os nomes dos candidatos. No Ibope, 37% não responderam ou disseram não saber em quem votar, em pesquisa publicada no dia 30 de outubro. No Datafolha, esse índice foi de 36%, em levantamento realizado nos dias 20 e 21 de outubro. 

     

    Na pesquisa estimulada, em que o entrevistador do instituto de pesquisa lista os nomes dos candidatos, a taxa de indecisos diminui muito. Segundo o Ibope, é de 5% e segundo o Datafolha, de 3%. A margem de erro para as duas pesquisas é de três pontos porcentuais.

  • 15h29

    04/11/2020

    Estadão Verifica: Matarazzo afirmou que a Prefeitura reduziu em 60% a frota de ônibus municipais, o que está correto. Em 24 de março, a Prefeitura afirmou que reduziria para 55% o tamanho de sua frota. A redução seria em decorrência de uma queda de 70% dos passageiros.

     

    Quatro dias depois, a Prefeitura decidiu novamente reduzir a frota, desta vez para 40% do seu tamanho original - redução de 60%.

  • 15h28

    04/11/2020

    Bruno: Dá para mostrar o governo Kassab como um exemplo a ponto de retormar tantos projetos?

    Matarazzo: Não acho que pavimentar 1,5 mil ruas seja ruim, como nós fizemos, nem recapear 2,5 mil quilômetros. Fazer as 150 AMAs, como nós fizemos, foi essencial. Os CEUs, achamos tão bom que fizemos uma  mais do que a prefeita Marta. 

    Avalio como projetos excelentes para uma cidade como São Paulo, com as car~encia que tem, porque estamos atrasados.

  • 15h25

    04/11/2020

    Matheus: O senhor acha que faltou empenho do partido para conseguir apoio do presidente da República

     

    Matarazzo: A expectativa era da imprensa, não minha. É o presidente da República. Como é que ele vai apoiar alguém que não conhece? Não sabe quem eu sou, como sou. Nunca tive essa expectativa, muito menos pretensão. O apoio institucional vem depois de você estar eleito. Antes é bate-papo. 

  • 15h23

    04/11/2020

    Matarazzo: Eu, como não quero ter padrinhos, quero ter independência na Prefeitura, estou debatendo a cidade. Precisa de independência para ser prefeito. 

  • 15h22

    04/11/2020

    Matheus Lara: Porque Gilberto Kassab, presidente do seu partido não tem aparecido na campanha

     

    Matarazzo: Sou pouco convencional. Acho que a campanha é do prefeito, não preciso ter padrinho. Tenho 40 e pouquinhos segundos na campanha. Imagina se eu começar a compartilhar?

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