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Ex-procurador nega ter atuado como 'intermediário' entre o Grupo JF e Janot

Defesa de Marcelo Miller também criticou pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República ao Supremo

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Por Constança Rezende e do Rio
Atualização:

 

Marcello Miller. Foto: Alex Lanza / MPMG

A defesa do ex-procurador da República Marcelo Miller divulgou nota neste sábado, 9, na qual "critica veementemente o pedido de prisão do seu cliente enquanto estava depondo por dez horas, no Rio de Janeiro".

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O comunicado afirma ainda que a defesa tomou conhecimento do pedido pela imprensa "e estranha que tenha sido apresentado no mesmo dia em que Marcelo Miller estava esclarecendo todos os fatos ao Ministério Público".

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Segundo a defesa, Miller entregou provas de que estava afastado do grupo de trabalho da Operação Lava Jato e das atividades da Procuradoria-Geral da República desde julho de 2016, quando passou a trabalhar na Procuradoria da República no Rio de Janeiro.

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"O ex-procurador nunca atuou como intermediário entre o grupo J&F ou qualquer empresa e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ou qualquer outro membro do Ministério Público Federal", diz a nota, assinada pelos advogados André Perecmanis e Paulo Klein.

O pedido de prisão ainda precisa ser apreciado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal.

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