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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Carlos Marun vai para Secretaria de Governo no lugar de Imbassahy

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Por Andreza Matais , Naira Trindade e Leonel Rocha
Atualização:

Nota atualizada às 16h42 para acréscimo de informação

Sinais Particulares: Carlos Marun (PMDB-MS), deputado federal; por Kleber Sales 

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Ministros do Palácio do Planalto confirmaram a informação revelada pela Coluna do Estadão de que o deputado Carlos Marun (PMDB-MT) é o novo ministro da Secretaria de Governo. Marun vai substituir o ministro Antonio Imbassahy, que perdeu força no cargo depois que seu partido, o PSDB, rachou e parte dele passou a defender a saída do governo do presidente Temer.

O secretário de Comunicação do Planalto, Marcio de Freitas, e o porta-voz do governo, Alexandre Parolla, afirmam, contudo, que há conversas em torno da possível substituição do tucano, mas que o presidente ainda fará novas conversas para bater o martelo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o senador Aécio Neves, presidente licenciado do PSDB, ainda tentam contornar a indicação de Marun. Oficialmente os dois negam o movimento.

Marun é líder da tropa de choque de Temer na Câmara e atual relator da CPMI da JBS. Ele se comprometeu a não disputar a eleição de 2018 para assumir a vaga no ministério.

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O deputado é considerado disciplinado e guerreiro de batalha certa. Além de não temer a opinião pública. Marun é próximo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e chegou a visitá-lo na prisão em Curitiba.

A Coluna informou hoje que Imbassahy vai retomar seu mandato na Câmara dos Deputados.

O governo teve que fazer a troca porque o Centrão e o PMDB ameaçavam não votar a reforma da Previdência se fosse Imbassahy mantido na vaga.

A troca na Secretaria de Governo é a segunda promovida pelo presidente Temer nesta semana para atender sua base aliada. O deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO) assume hoje o Ministério das Cidades no lugar do tucano Bruno Araújo, que deixou a pasta na semana passada.

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O PSDB ainda conta no governo com os ministérios das Relações Exteriores e dos Direitos Humanos.  A ministra Luislinda Valois também deve deixar o posto nos próximos dias. A vaga dela é cobiçada pelo PRB.

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