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PGR concorda com prorrogação de 60 dias em inquérito dos Portos

Investigação apura o suposto envolvimento de Temer na edição de medidas que poderiam ter beneficiado empresas do setor portuário

Por Amanda Pupo/BRASÍLIA
Atualização:

Michel Temer. Foto: AP Photo/Eraldo Peres

BRASÍLIA - A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 10, no qual concorda com o pedido da Polícia Federal pela prorrogação por 60 dias das investigações no âmbito do inquérito do Portos, que investiga o presidente da República Michel Temer.

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Ao final de junho, o ministro Luís Roberto Barroso tinha autorizado que a PF desse continuidade às investigações até que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestasse sobre a solicitação de prorrogação, a terceira neste inquérito. A manifestação da PGR está com a ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte, responsável por despachar sobre pedidos que chegam ao STF durante o recesso.

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O processo apura o envolvimento de Temer na edição de medidas que poderiam ter beneficiado empresas do setor portuário.

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No despacho em que autorizou a prorrogação e solicitou à PGR para se posicionar sobre o pedido, Barroso descreve que as investigações contam com um "volume expressivo de providências já tomadas e um conjunto relevante de informações obtidas".

O inquérito investigava inicialmente, além de Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor do presidente e ex-deputado federal, Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar. Ao longo da apuração, entraram também na mira João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo pessoal do presidente, e executivos do Grupo Libra. Todos negam envolvimento em irregularidades.

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