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Chefes das procuradorias defendem lista tríplice para PGR e pedem a Bolsonaro 'criteriosa análise'

Documento subscrito por 49 procuradores e procuradoras-chefes sugere ao presidente que considere os nomes escolhidos em eleição interna promovida em junho pela entidade da classe para indicar o futuro procurador-geral da República

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Foto do author Fausto Macedo
Por Luiz Vassallo e Fausto Macedo
Atualização:

Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio / Estadão

Chefes das procuradorias da República nos Estados e das procuradorias regionais pedem ao presidente Jair Bolsonaro que considere os nomes da lista tríplice, escolhidos em eleição interna - promovida em junho pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) -, qual participou 82,5% da categoria.

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Leia o texto completo

Um grupo de 49 procuradores e procuradoras-chefes de unidades do Ministério Público Federal em todo o país publicaram nesta quinta, 1, nota conjunta em apoio à lista tríplice para que dela seja escolhido o futuro procurador-geral da República.

O documento não traz a assinatura de Raquel Dodge, atual mandatária do Ministério Público Federal, que completa em setembro dois anos no cargo.

Raquel não concorreu à lista tríplice, mas isso não quer dizer que não esteja almejando a recondução para mais um mandato.

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A lista tríplice foi formada, 'após amplo debate interno', pelos nomes dos membros da instituição mais votados pela classe - Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul.

No dia 5 de julho, Bolsonaro recebeu a lista tríplice das mãos do presidente da Associação Nacional dos Procuradores, Fábio George Cruz da Nóbrega. Na ocasião, o presidente não se comprometeu a indicar um nome da lista.

A prerrogativa para escolher o procurador-geral é exclusiva do presidente. Ele não tem que seguir a lista tríplice.

Na nota, os procuradores afirmam respeitar a decisão do presidente e dizem contar 'com sua criteriosa análise dos nomes constantes da lista tríplice e de tudo o que ela representa, tanto para o Ministério Público Federal quanto para a sociedade, garantindo que o procurador-geral escolhido tenha a legitimidade e a liderança indispensáveis ao bom exercício dessa importante função'.

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