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Barroso quer celeridade e deve levar registro de Lula ao plenário do TSE o quanto antes

'Estadão/Broadcast' apurou que ministro acredita que a questão é institucionalmente relevante e deve ser submetida à análise do plenário do Tribunal Superior Eleitoral

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Foto do author Amanda Pupo
Por Rafael Moraes Moura , Amanda Pupo (Broadcast) e BRASÍLIA
Atualização:

Luis Roberto Barroso. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não deve decidir monocraticamente (individualmente) sobre o pedido de registro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo o Estadão/Broadcast apurou.

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De acordo com interlocutores do ministro, Barroso acredita que a questão é institucionalmente relevante e deve ser submetida à análise do plenário o mais rápido possível.

Barroso foi sorteado na noite desta quarta-feira, 15, para ser o relator do registro de Lula na Corte Eleitoral.

Conforme o calendário eleitoral, o TSE tem até 17 de setembro para julgar os registros de candidatura, mas integrantes do tribunal defendem uma solução rápida sobre a situação de Lula.

O PT joga com o tempo e avalia uma ofensiva jurídica simultânea no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar afastar a inelegibilidade de Lula - preso e condenado na Lava Jato - durante a tramitação do pedido formal de candidatura no TSE.

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Em tese, ministros do TSE admitem que seria possível uma decisão de "ofício", ou seja, sem provocação do Ministério Público ou de outros partidos e candidatos, para rejeitar uma candidatura.

Impugnação. Logo depois de ser protocolada no TSE, a candidatura do ex-presidente se tornou alvo de dois pedidos de impugnação protocolados no tribunal.

O candidato a deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) entrou nesta quarta com uma ação na Corte para barrar o registro de candidatura de Lula. O pedido foi distribuído originalmente ao ministro Tarcisio Vieira de Carvalho, mas acabou redirecionado a Admar Gonzaga.

O também candidato a deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), líder do Movimento Brasil Livre (MBL), também entrou com uma ação para barrar o registro de candidatura do ex-presidente.

Kataguiri pede que o TSE conheça de ofício, ou seja, sem provocação, a inelegibilidade de Lula, negando o registro de candidatura e o impedindo de praticar atos de campanha.

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