O Brasil deixou de atender a um pedido do governo Trump (EUA) ao não assinar o acordo de "redes limpas" para o 5G, que baniria a tecnologia chinesa das telecomunicações por supostamente violarem protocolos de segurança. Ernesto Araújo respondeu a questionamento da Câmara explicitando que o País "não aderiu" ao acordo, mas "expressou apoio aos princípios" dele. Ressaltou que "a definição dos parâmetros" para o leilão do 5G não foi decidida.
Na página oficial em inglês da "Redes Limpas", o Departamento de Estado dos EUA usa a bandeira do Brasil como se o País tivesse aderido ao protocolo, razão pela qual a Câmara pediu esclarecimentos. Os americanos pressionam pela não utilização de tecnologia chinesa por estarem atrasados no 5G.
O leilão para implementação do 5G no País deve acontecer neste ano. Operadoras se posicionam para que a tecnologia da empresa privada Huawei seja utilizada porque já fornece os equipamentos para o 2G e para o 3G, sem nunca ter havido problema.
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