Na Itália, Aloysio Nunes discute com chanceler situação de Cesare Battisti

Em comunicado conjunto divulgado após a reunião, ministros reiteram seu compromisso com o 'fortalecimento da cooperação judiciária bilateral'

PUBLICIDADE

Por Lu Aiko Otta
Atualização:

BRASÍLIA – A situação de Cesare Battisti foi discutida nesta segunda-feira, 13, num encontro do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, com o ministro de Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional da Itália, Angelino Alfano. Cidadão italiano e condenado por terrorismo em seu país, Battisti vive no Brasil. Seus advogados ingressaram com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar sua extradição.

++'Vão me entregar à morte', diz Battisti

“O ministro Alfano acompanha com máximo interesse a evolução do caso Battisti no Judiciário brasileiro”, diz comunicado conjunto divulgado após a reunião. “Ambos os ministros reiteraram seu compromisso com o fortalecimento da cooperação judiciária bilateral."

O italiano Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua naItália pelo assassinato de quatro pessoas. Foto: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO

PUBLICIDADE

++Polícia Federal monitora Battisti no litoral paulista

Durante a visita, o ministro italiano confirmou o apoio de seu país ao ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O comunicado diz que a Itália “se alegra” com o fato de o País preencher os critérios para iniciar seu processo de adesão.

Os dois chanceleres também falaram sobre temas regionais europeus e latino-americanos. Eles “concordaram quanto à gravidade da situação na Venezuela e à necessidade de que sejam restaurados o estado de direito e a democracia, reafirmando que só um diálogo político real, conduzido de boa-fé, pode permitir a superação dos gravíssimos problemas de ordem institucional, econômica e social que aquele país atravessa”, diz o comunicado.

VEJA TAMBÉM 'Battisti tem de ser extraditado', diz Doria, na Itália

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.