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Presidente do PSB diz que Eduardo Campos sofreu mais resistências do que Joaquim Barbosa

Em entrevista, Carlos Siqueira demonstrou otimismo com uma candidatura do ex-presidente do Supremo ao Palácio do Planalto

Por Elizabeth Lopes
Atualização:

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, minimizou na manhã desta sexta-feira, 20, em entrevista à Rádio Eldorado, as resistências dentro do próprio partido para a consolidação da provável candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa à Presidência da República nessas eleições.

Carlos Siqueira destacou ainda que a sigla não pretende impor nenhum programa a Joaquim Barbosa. Foto: Ed Ferreira/Estadão

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"A candidatura Eduardo Campos (presidenciável da sigla no pleito passado, morto em acidente aéreo em plena campanha) teve mais resistência no PSB do que Joaquim Barbosa. Construímos a candidatura Eduardo Campos com muita dificuldade, não foi fácil", disse Siqueira, emendando que "Joaquim Barbosa teve excelente receptividade no partido". Ele lembrou que, que na ocasião em que Campos foi o candidato ao Palácio do Planalto, a sigla perdeu nomes como o de Ciro Gomes, que migrou para o PDT e também é pré-candidato nas eleições gerais de outubro deste ano.

Na entrevista, o presidente do PSB demonstrou otimismo com uma candidatura do ex-presidente do Supremo ao Palácio do Planalto. "Acredito muito nessa hipótese. Não estou pessimista com relação à candidatura de Joaquim Barbosa, temos de ter tempo para discutir uma candidatura presidencial", frisou, argumentando que a sigla não tem pressa e que não pretende apresentar um candidato só porque ele tem bons pontos nas pesquisas de intenção de voto. E teceu elogios ao novo filiado: "Barbosa é um homem muito preparado, é muito mais político do que as pessoas imaginam, pode oxigenar a política brasileira e sempre diz o que pensa."

++ 'Não sou candidato ainda', diz Joaquim Barbosa 

Carlos Siqueira destacou ainda que a sigla não pretende impor nenhum programa a Joaquim Barbosa, mas sim construir conjuntamente as propostas. E que a cautela em anunciar o nome do presidenciável da sigla reflete justamente a responsabilidade com os compromissos que ele poderá a vir assumir. "Queremos apresentar um candidato que possa renovar o Brasil." E reiterou acreditar num consenso para viabilizar a candidatura do magistrado.

++ Falta de traquejo no primeiro encontro

Sobre as discussões de uma eventual coligação com a presidenciável da Rede, Marina Silva, o presidente do PSB disse que isso não está em pauta neste momento. "Não discutimos composição com Marina Silva, ela tem a candidatura dela e nós teremos a nossa. Claro que aceitaremos alianças, mas ainda não estamos discutindo isso agora." 

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