O advogado Marcello Miller, ex-procurador da República, disse repudiar "conteúdo fantasioso e ofensivo das menções ao seu nome nas gravações divulgadas na imprensa". Ele ainda afirmou que" jamais fez jogo duplo ou agiu contra a lei".
Suspeitas de intervenção do ex-procurador da República no processo de delação premiada dos executivos da empresa J&F na Operação Lava Jato levaram o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a pedir a prisão de Miller, negada, porém, pelo relator da operação no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin.
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No texto divulgado pela sua assessoria de imprensa, Miller elenca uma série de evidências de que não favoreceu os executivos da J&F. Ao fim, conclui que sempre acreditou na Justiça e nas instituições e que está à disposição para prestar esclarecimentos e auxiliar nas investigações.
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Entre os argumentos a seu favor, afirma que não tinha contato com Janot e atuação na Operação Lava Jato desde outubro de 2016. Ele disse também que nunca atuou na Operação Greenfield, que investigou irregularidades envolvendo a J&F, nem na Procuradoria da República em Brasília.
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"Enquanto procurador, nunca atuou em investigações ou processos relativos ao Grupo J&F, nem buscou dados ou informações nos bancos de dados do Ministério Público Federal sobre essas pessoas e empresas. Pediu exoneração em 23/2/2017, tendo essa informação circulado imediatamente no MPF (Ministério Público Federal). Nunca obstruiu investigações de qualquer espécie, nem alegou ou sugeriu poder influenciar qualquer membro do MPF", traz a nota.