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‘Qualquer casamento é passível de divórcio’, diz porta-voz sobre Bolsonaro e PSL

Presidente ainda não tomou decisão sobre saída do partido, segundo general Otávio do Rêgo

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Por Mateus Vargas
Atualização:

BRASÍLIA – O porta-voz da Presidência, o general Otávio do Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira, 14, que o presidente Jair Bolsonaro ainda não tomou uma decisão sobre uma eventual saída do PSL. "Qualquer casamento é passível de divórcio", disse. "Eventualmente chega-se a situação que é preciso que haja divórcio. Mas ele não qualificou que este momento, ou que este casamento, vai gerar divórcio. Ao menos neste momento", afirmou Rêgo Barros. 

O presidente Jair Bolsonaro durante missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, no sábado, 12 Foto: Thiago Leon/ Santuário Nacional de Aparecida

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Bolsonaro passou parte do dia centrado em tratar da disputa interna do PSL. O presidente recebeu parlamentares da sigla, além do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga e a advogada Karina Kufa. Ambos atuam na busca de uma saída jurídica para um possível desembarque de deputados do PSL caso o presidente deixe a sigla. 

Segundo o porta-voz, Bolsonaro quer que o PSL serja "referência como partido político". "Para isso, é preciso que haja compliance, que haja a possibilidade de ir fundo nas análises do partido e confirmá-las".

Na semana passada, Bolsonaro externou a crise ao pedir a um militante que “esquecesse o PSL” e dizer que o presidente nacional da sigla, o deputado federal Luciano Bivar (PE), estava “queimado para caramba”.

Por meio do porta-voz, Bolsonaro também mandou recados ao líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), que trocou insultos com o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) pelas redes sociais durante o final de semana. 

"(Bolsonaro) lembrou-me que apoiou Major Olímpio no final da campanha. Ajudou (o senador) a atingir quantidade considerável de votos, que o tornaram senador mais votado em São Paulo. A 5 dias das eleições, Major Olímpio encontrava-se, segundo alguns institutos de pesquisa, em 5º lugar", disse Rêgo Barros.

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