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Protesto é forma de se expressar, mas houve exploração política, diz Mourão

'Se o protesto era contra a educação, por que tinha 'Lula Livre'?', disse o presidente em exercício nesta quinta

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Por Julia Lindner
Atualização:

O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, não considera que as manifestações que ocorreram na quinta, 16, em todo o País contra o bloqueio de recursos da educação desestabilizam o governo. Para Mourão, os protestos foram pontuais e não voltarão a ocorrer.

Ele faz essa avaliação por considerar que a reforma da Previdência poderá ser aprovada no segundo semestre e que, com isso, o ambiente econômico pode melhorar. "Final de julho, início de agosto irão mudar as expectativas econômicas e a vida vai seguir", avaliou.

Vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

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Assim como o presidente Jair Bolsonaro fez nos Estados Unidos, o vice questionou a suposta "exploração política" das manifestações de quarta-feira e o uso de faixas com dizeres como "Lula Livre" nos protestos, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, preso desde o ano passado.

"Como eu falei, o protesto é uma forma que a sociedade tem de se expressar e de expressar o seu desencanto com coisas que estão acontecendo. Agora, você nota que houve a exploração política, porque se o protesto era contra a educação por que tinha 'Lula Livre'? O Lula foi condenado em três instâncias, então esse pacote já virou", afirmou.

Ele voltou a dizer que há desinformação sobre o contingenciamento de recursos da educação. "Está havendo uma desinformação nessa história toda, contingenciamento de recurso houve ao longo de todo esse período, acho que tem que ser mostrado o quanto ocorreu nos anos anteriores."

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