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Presidente do PSL, Luciano Bivar vota contra orientação do Planalto

Assessoria do deputado afirma que ele se confundiu ao apoiar pedido de urgência para apreciar projeto que derrubou decreto sobre classificação de documentos ultrassecretos

Por Mariana Haubert
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente nacional do PSL (partido de Jair Bolsonaro), deputado Luciano Bivar (PE), deu apoio, na sessão desta terça-feira, 19, ao pedido de urgência para votar o projeto que derrubou decreto do vice-presidente Hamilton Mourão sobre classificação de documentos ultrassecretos do governo.

Luciano Bivar, presidente nacional do PSL Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Além dele, outro parlamentar do PSL – o deputado Coronel Tadeu (SP) – foi contra a orientação do Palácio do Planalto. A sigla tem 52 cadeiras na Casa. 

Procurada, a assessoria de imprensa de Bivar afirmou à noite que o parlamentar, que está em seu terceiro mandato, se confundiu ao votar a favor da urgência do projeto. “Ele digitou errado. Se confundiu e votou errado. Na votação seguinte (que tratou do mérito do projeto), ele votou certo, com a orientação do partido e do governo”, disse a assessoria.

Mais cedo, o deputado havia se reunido com o próprio Bolsonaro, no Planalto. Saiu do encontro dizendo que teve um “almoço cordial”.

Já o Coronel Tadeu disse que sua decisão foi tomada porque, momentos antes de registrar seu voto, a liderança do governo havia liberado a bancada na votação. Já o PSL foi o único partido que orientou seus integrantes a votar contra a questão.

“Votei com a minha consciência e independência e obedeci à liderança do governo”, afirmou. Questionado sobre o motivo de ter ido contra o encaminhamento do seu partido, Tadeu afirmou que obedeceu ao governo. “O partido é uma coisa. Eu fui com o governo.” 

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