BRASÍLIA - O presidente nacional do PSL (partido de Jair Bolsonaro), deputado Luciano Bivar (PE), deu apoio, na sessão desta terça-feira, 19, ao pedido de urgência para votar o projeto que derrubou decreto do vice-presidente Hamilton Mourão sobre classificação de documentos ultrassecretos do governo.
Além dele, outro parlamentar do PSL – o deputado Coronel Tadeu (SP) – foi contra a orientação do Palácio do Planalto. A sigla tem 52 cadeiras na Casa.
Procurada, a assessoria de imprensa de Bivar afirmou à noite que o parlamentar, que está em seu terceiro mandato, se confundiu ao votar a favor da urgência do projeto. “Ele digitou errado. Se confundiu e votou errado. Na votação seguinte (que tratou do mérito do projeto), ele votou certo, com a orientação do partido e do governo”, disse a assessoria.
Já o Coronel Tadeu disse que sua decisão foi tomada porque, momentos antes de registrar seu voto, a liderança do governo havia liberado a bancada na votação. Já o PSL foi o único partido que orientou seus integrantes a votar contra a questão.
“Votei com a minha consciência e independência e obedeci à liderança do governo”, afirmou. Questionado sobre o motivo de ter ido contra o encaminhamento do seu partido, Tadeu afirmou que obedeceu ao governo. “O partido é uma coisa. Eu fui com o governo.”