O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta terça-feira, 17, que estuda utilizar parte das reservas internacionais, cujo volume atualmente se aproxima dos US$ 380 bilhões, para capitalizar o BNDES.
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"Os padrões mais conservadores dizem que seria necessário manter reservas no valor de um ano e meio de importações. Hoje, nossas reservas - salvo engano -, estão próximas de US$ 350 bilhões, então estudamos um tranche, US$ 160 bilhões, que poderia ser condicionado para a capitalização do BNDES", disse o ex-governador do Ceará, que participa de encontro promovido pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na capital paulista.
Segundo o presidenciável, além de contribuir para diminuir o custo fiscal do carregamento de reservas, a proposta serviria para capitalizar o BNDES em um momento em que o Tesouro está muito "combalido".
+ Siglas abrem convenções com cenário indefinido Ciro ainda comentou que esse crédito seria canalizado para os setores de infraestrutura e maquinário e que seria emprestado com contrapartidas. "Menos na questão do emprego e mais em determinadas condicionalidades fraternalmente estimuladas, como a de conteúdo nacional", exemplificou. "Isso elimina crítica de que qualquer crédito ao setor de máquinas e infraestrutura é "bolsa-empresário"".
+Rejeição de eleitor encarece campanha nas redes sociais nas eleições 2018 O pedetista é o terceiro presidenciável recebido pela Abimaq, que já trouxe Manuela D'Ávila (PCdoB) e Aldo Rebelo (Solidariedade). Aos pré-candidatos, a entidade distribuiu um documento com as propostas para o setor.