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Bolsonaro: ‘Não condenarei o povo à miséria para receber elogio da mídia’

Após chamar o novo coronavírus de 'gripezinha', presidente escreveu que não quer descaso com a doença

Por Bianca Gomes
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 25, que não vai condenar a população “à miséria” para receber elogio da mídia ou de quem “até ontem assaltava o País”. “Se estivesse pensando em mim, lavaria as mãos e jogaria para a plateia, como fazem uns. Penso no povo, que logo enfrentará um mal ainda maior do que o vírus se tudo seguir parado”, escreveu o presidente em sua conta oficial no Twitter.

Bolsonaro tem feito duras críticas ao isolamento social decidido pelos Estados. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Na rede social, Bolsonaro escreveu ainda que não há como dessassociar emprego de saúde e, sem produzir, empresas não terão como pagar salários e servidores deixarão de receber. “Chega de demagogia! Não há saúde na miséria”, disse. 

Com a justificativa de preservar a economia do País, Bolsonaro tem defendido a flexibilização da quarentena a partir da ideia de 'isolamento vertical', que compreende apenas o grupo de risco

Nesta quarta, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, alinhou seu discurso ao do presidente e afirmou que é preciso melhorar a quarentena. Não ficou bom. Foi precipitado, foi desarrumado”, disse

Após chamar o novo coronavírus de “gripezinha”, o mandatário afirmou não querer descaso com a doença. “Não queremos descaso com a questão da Covid-19. Apenas buscamos a dose adequada para combater esse mal sem causar um ainda maior. Se todos colaborarem, poderemos cuidar e proteger os idosos e demais grupos de risco, manter os cuidados diários de prevenção e o país funcionando.”

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