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Bolsonaro diz ser 'escravo' da Constituição e que tentará mudanças via emendas

Candidato do PSL afirma, ainda que, se for eleito, irá propor um novo modelo de urna eletrônica

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Por Roberta Pennafort
Atualização:

RIO - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou neste sábado, 13 que é "escravo" da Constituição Federal de 1988. O presidenciável criticou a ideia de convocação de uma assembleia constituinte, que chegou a constar no rol de propostas do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, mas acabou sendo descartada pelo petista. Para ambos os candidatos, alterações na Constituição deverão ser feitas por emendas.

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Candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, durante gravação de programa eleitoral na residência do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, no Rio. Foto: Fabio Motta/Estadão

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"Se estamos nos submetendo ao povo, temos um norte, somos escravos da Constituição", disse Bolsonaro ao comentar vídeo que gravara em que tratava da importância do respeito à Carta, num intervalo nas gravações de imagens para a campanha eleitoral na TV, na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, zona sul do Rio.

Bolsonaro afirmou que a Constituição "tem alguns itens" dos quais discorda, mas, caso eleito, o governo tentará alterações via emendas.

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Urna eletrônica

O candidato do PSL disse, ainda, que, se for eleito, irá propor um novo modelo de urna eletrônica. No primeiro turno, ele pôs em xeque a confiabilidade dos equipamentos utilizados atualmente.

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"Podemos mudar até a Constituição, não vai ser a urna que não vai ser mudada", afirmou ao defender um modelo que possa ser auferido por meio de votos impressos, paralelos aos digitados na máquina. Ele lembrou que isso pode ser feito mesmo que o Supremo Tribunal Federal tenha definido a continuidade do voto eletrônico.

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