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Bolsonaro não fará mais campanha nas ruas, diz filho

Candidato a presidente está internado em São Paulo após ser esfaqueado em ato no centro de Juiz de Fora

Por Ricardo Galhardo
Atualização:

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), candidato a senador nas eleições 2018 e filho mais velho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta sexta-feira, 7, à noite que seu pai "inevitavelmente" não vai poder mais fazer campanha de rua. 

O presidenciável está internado no Hospital Israelista Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera de uma cirurgia após ter sido esfaqueado nesta quinta-feira, 6, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Especialistas ouvidos pelo Estado estimam que recuperação de cirurgia como a do candidato leva de um a dois meses.

Presidente do PSL diz que alertou PF de risco a Bolsonaro Foto: Fabio Motta/Estadão

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Segundo Flávio, Bolsonaro deve dar as orientações sobre a estratégia da campanha daqui em diante, mas deve se concentrar nas redes sociais. Ele admitiu a possibilidade de os filhos representarem o pai em eventos de rua.

"Vou tratar disso com ele amanhã (sábado) porque hoje (sexta) foi um dia cansativo para ele. Mas é inevitável, ele não vai mais poder fazer campanha em rua e vai usar os canais dele nas redes sociais, que são o forte dele. Agora a estratégia, como vai ser a cada momento a gente não conversou ainda", disse Flávio.

Indagado se os filhos podem assumir o lugar de Bolsonaro em agendas de rua, ele respondeu: "o que o capitão determinar o soldado fará, com certerza".

Bolsonaro tem feito piadas, mas precisa descansar, afirma Flávio

Segundo ele, o presidenciável  está em estado estável, tem feito piadas, mas precisa descansar. Por isso, a partir de agora o acesso ao quarto onde Bolsonaro está internado será restrito a familiares. 

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Questionado sobre vídeos que circulam nas redes sociais nos quais pastores e políticos falam em campanha eleitoral ao lado da cama do presidenciável, Flávio disse que foram gravados com a autorização de Bolsonaro.  "O Jair que autoriza a entrada dessas pessoas. Não tem nada de indevido nisso", afirmou.

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