Foto do(a) blog

A disputa eleitoral nas redes sociais

Facebook atualiza diretrizes e passa a remover anúncios que questionem a legitimidade do atual ciclo eleitoral

Decisão vale também para Instagram rede social do grupo Meta

PUBLICIDADE

Foto do author Levy Teles
Por Levy Teles
Atualização:

O Meta, empresa que controla o WhatsApp, atualizou as diretrizes de moderação de conteúdo nesta terça-feira, 16, e passará a proibir anúncios que questionem a legitimidade do processo eleitoral. Políticos e empresas são permitidos a realizar publicidades pagas para o ampliar alcance de suas postagens tanto no Facebook como no Instagram. Pelo calendário da Justiça Eleitoral, é permitida a propaganda eleitoral a partir de hoje.

A medida vale apenas para quem questionar a legitimidade do atual ciclo eleitoral e não vale para períodos anteriores, diferentemente do que faz o YouTube. Recentemente, a empresa também atualizou as diretrizes de moderação de conteúdo e passará a remover publicações que deslegitimem o pleito de 2014 e 2018.

O Meta também anunciou que ativará o Centro de Operações para Eleições perto do mês de outubro, quando começa o primeiro turno. Foto: Estadão

PUBLICIDADE

Como revelou o Estadão, essa alteração nas diretrizes levou à remoção da live do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores, em que ele atacou as urnas eletrônicas e duvidou dos resultados das eleições de 2018 e 2014, contrariando a certificação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Meta também anunciou que ativará o Centro de Operações para Eleições perto do mês de outubro, quando começa o primeiro turno.

O núcleo será composto por equipes de inteligência, ciência de dados, engenharia, pesquisa, operações, jurídica e políticas públicas. O time identificará potenciais ameaças nas plataformas em tempo real.

Publicidade

A empresa disponibiliza que qualquer usuário possa olhar os anúncios políticos na Biblioteca de Anúncios. Lá é possível verificar os conteúdos, quem financiou, quanto foi pago e quais foram os públicos alcançados.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.