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Procuradoria denuncia Marinho por desvios no Museu do Trabalho

Além do ex-prefeito de São Bernardo do Campo, são acusados mais 21 investigados na Operação Hefesta

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Por Luiz Vassallo e Julia Affonso
Atualização:
Luiz Marinho é prefeito de São Bernardo do Campo. Foto: Estadão

O Ministério Público Federal denunciou o ex-prefeito de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) Luiz Marinho - presidente estadual do PT - por dispensa ilegal de licitação e peculato na construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador. A denúncia, subscrita pela procuradora da República Fabiana Rodriguez de Sousa Bortz, foi distribuída para a a Justiça Federal em São Bernardo.

Documento

AÇÃO PENAL

+ Operação Hefesta apreende R$ 300 mil em dinheiro e carros de luxo

Além de Marinho, a Procuradoria acusa outros 21 envolvidos no empreendimento.

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O ex-prefeito e os outros acusados foram investigados na Operação Hefesta, que a Polícia Federal desencadeou em dezembro de 2016.

A Procuradoria aponta suposto desvio de R$ 7,9 milhões no projeto idealizado por Marinho para abrigar acervo da história sindical no ABC.

A Polícia Federal apontou desvio de recursos provenientes de projetos da Lei Rouanet e convênios do Ministério da Cultura com a prefeitura de São Bernardo. Segundo a PF, há indícios de superfaturamento de projetos, subcontratação ilegal de empresas sem licitação e duplicidade de objetos nos projetos de captação. A obra iniciou-se em 2012 e estava prevista para durar 9 meses, mas até hoje não foi concluída.

A Procuradoria aponta que houve restrição de competitividade na licitação e duplicidade de pagamentos.

COM A PALAVRA, LUIZ MARINHO

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A reportagem entrou em contato com o diretório estadual do PT em São Paulo, que ainda não se pronunciou. O espaço está aberto para sua manifestação.

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