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Érica Malunguinho, primeira transgênera na Assembleia de São Paulo

Eleita deputada estadual pelo PSOL, educadora teve 55.223 votos, apesar de uma campanha bem modesta - gasto de R$ 561, segundo prestação parcial de contas

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Por Luiz Vassallo
Atualização:

Érica Malunguinho. Foto: Acervo Pessoal/Perfil de Facebook

A Assembleia Legislativa de São Paulo terá sua primeira representante transgênera. Érica Malunguinho, do PSOL, nascida em Pernambuco e moradora da capital paulista há 16 anos, foi eleita com 55.223 votos neste domingo, 7.

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Érica, que é educadora, fez campanha com pouco dinheiro. Seu financiamento foi de R$ 11 mil recebidos pelo diretório do PSOL e fruto de financiamento coletivo. Em campanha, gastou R$ 561, segundo a prestação parcial de contas que consta no Tribunal Superior Eleitoral.

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Em sua página de propostas, ela diz pretender 'construir um terreno para autonomia e emancipação coletiva por meio de ações afirmativas direcionadas e específicas para o povo preto, indígena, lgbtqia+ e periférico'.

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Ela afirma querer brigar pela 'humanização' do atendimento nas delegacias da mulher e pelo atendimento de 'mulheres em situação de aborto'.

Também afirma que vai apoiar 'iniciativas de amparo aos moradores de rua, lutar pela expansão dos programas de acolhimento e reinserção', além da 'revisão de programas habitacionais, expansão e readequação de imóveis ociosos'.

Na área de educação, afirma que vai 'fazer valer e aprimorar os mecanismos de democratização do acesso e permanência nas Universidades públicas' e também propõe a 'reavaliação do currículo escolar para garantir a implementação da Lei 11.645 (obrigatoriedade do ensino das culturas e histórias indígenas, africanas e afro brasileiras'.

Na área de segurança pública, afirma que vai propor medidas voltadas à reinserção da população carcerária por meio de medidas sócio educativas e de 'trabalho na própria Assembleia, em órgãos do estado e em empresas privadas'.

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