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Deputados do PSOL pedem a Alexandre fim do sigilo de inquéritos que atingem bolsonaristas Bia Kicis e Carla Zambelli

Parlamentares são cotadas para assumir a Comissão de Constituição e Justiça e a secretaria de Comunicação da Câmara; ambas são investigadas nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal

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Por Rayssa Motta
Atualização:

A indicação das deputadas bolsonaristas Bia Kicis (PSL-SP) e Carla Zambelli (PSL) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e para a Secretaria de Comunicação da Câmara, respectivamente, entrou na mira da oposição.

Enquanto o novo presidente de Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL), tenta ganhar tempo para viabilizar as escolhas entre os pares, parlamentares do PSOL começaram a se movimentar para impedir que as adversárias políticas assumam efetivamente os cargos.

As deputadas bolsonaristas Bia Kicis e Carla Zambelli . Foto: Reprodução/Twitter

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Na quarta-feira, 3, os deputados Ivan Valente (SP) e Talíria Petrone (RJ) pediram ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que levante o sigilo de duas investigações que atingem as bolsonaristas: os inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos. O primeiro foi aberto para apurar notícias falsas, ofensas e ameaças dirigidas aos ministros do tribunal. O segundo investiga a organização e o financiamento de manifestação contra as instituições e a democracia.

"É imprescindível que os parlamentares tenham pleno conhecimento do conteúdo e do estágio das investigações em curso perante esta Corte sobre a conduta das Deputadas para decidir sobre o futuro dos órgãos mencionados", diz o ofício enviado ao gabinete de Alexandre de Moraes, relator das duas investigações.

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Uma versão semelhante do documento foi encaminhada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News.

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