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CNJ afasta cinco desembargadores e um juiz do TRT da Bahia por suspeita de venda de sentenças

Magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 5.ª Região (TRT-5) são alvo da Operação Injusta Causa, investigação da Polícia Federal por suposto favorecimento de réus em ações trabalhistas

Por Luiz Fernando Teixeira
Atualização:


Sede do TRT5. Foto: Google Maps

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira, 24, afastar cinco desembargadores e um juiz do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-5), investigados por um suposto esquema de venda de sentenças e favorecimento de réus em processos. Cinco dos seis magistrados foram alvo de uma operação da Polícia Federal no dia 11, a Operação Injusta Causa.

Foram afastados os desembargadores Norberto Frerichs, Adna Aguiar, Pires Ribeiro, Esequias Oliveira e Graça Boness, além do juiz Thiago Barbosa de Andrade.

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Graça Boness é a única que não foi alvo da PF.

Dentre os votos favoráveis ao afastamento, estavam o corregedor Humberto Martins, que disse "os indícios são fortes, com tintas vivas, robustas, de uma clareza meridiana", e o ministro Luiz Fux. Já o presidente do CNJ e do Supremo, Dias Toffoli, se declarou impedido de julgar o caso.

"Aos magistrados eu entendo que exige-se essa aura de nobreza, de rigidez moral, de caráter. Eu verifico que é inquietante um juiz suspeito continuar exercendo a sua judicatura, principalmente com a relevância que esse caso assumiu", afirmou Fux.

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Além do afastamento, o CNJ decidiu abrir Processos Administrativos Disciplinares contra os envolvidos.

COM A PALAVRA, OS MAGISTRADOS

A reportagem fez contato com o Tribunal Regional do Trabalho da 5.ª Região. O espaço está aberto para manifestações do TRT-5 e de todos os magistrados citados na decisão do Conselho Nacional de Justiça.

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