PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Bolsonaro chama Doria de 'bosta' e Witzel de 'estrume'

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), também foi atacado durante a reunião ministerial do dia 22 de abril

Foto do author Julia Lindner
Foto do author Amanda Pupo
Foto do author Marcelo Godoy
Foto do author Rayssa Motta
Foto do author Pepita Ortega
Por Rafael Moraes Moura , Julia Lindner , Jussara Soares , Amanda Pupo (Broadcast), Marcelo Godoy , Rayssa Motta , Pepita Ortega , Paulo Roberto Netto e Bianca Gomes
Atualização:

Reunião ministerial do dia 22 de abril. Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro na reunião ministerial do dia 22 de abril atacou pessoalmente os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) pela medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus. Doria foi chamado de "bosta", Witzel de "estrume". Assista:

PUBLICIDADE

"O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso", disse Bolsonaro.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), também foi atacado. A capital do Amazonas teve um colapso no atendimento de Saúde pelo elevado número de casos da covid-19.

"Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado! Né?", disse o presidente.

Na quinta-feira, 21, fez uma reunião com os 27 governadores para discutir a ajuda do socorro emergencial aos Estados e Municípios. Durante uma hora de reunião, ninguém falou sobre as medidas de isolamento. Na semana passada, Bolsonaro pediu para empresários de São Paulo "jogar pesado" contra Doria para o fim da quarentena.

Publicidade

O vídeo da reunião do dia 22 no Palácio do Planalto foi liberado nesta sexta-feira, dia 22, pelo ministro Celso de Mello, relator do inquérito que investiga a acusação de que o presidente Jair Bolsonaro teria interferido politicamente na Polícia Federal (PF) para nomear alguém de sua confiança para a direção da superintendência do órgão no Rio. A gravação é uma das principais provas do caso. Ela foi entregue pelo governo ao STF por ordem do decano do tribunal.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.