Alessandra Monnerat
08 de janeiro de 2020 | 11h19
Esta checagem está sendo atualizada ao longo do dia. Última atualização: 13h22.
Após os ataques iranianos contra bases com soldados americanos no Iraque na noite desta terça-feira, 7, várias imagens antigas e fora de contexto passaram a circular nas redes sociais. Uma das fotos mostra o lançamento de um míssil no Irã em junho de 2017. Veja abaixo a imagem original, publicada nos sites da BBC e de uma agência iraniana de notícias. Os textos foram traduzidos do persa.
Foto original de míssil é de 2017. Foto: Reprodução/BBC
Foto original é de 2017. Foto: Reprodução/ISNA
Outra imagem tirada de contexto nas redes sociais é datada de outubro de 2018 e mostra um ataque do Irã contra um grupo militante do Estado Islâmico. Veja a foto publicada no jornal americano The New York Times:
Foto original é de 2018. Foto: Reprodução/The New York Times
Uma terceira imagem também tem sido relacionada aos ataques contra bases americanas, mas é de novembro do ano passado. A foto mostra um ataque de Israel contra alvos na Faixa de Gaza. Veja o contexto original no site da BBC:
Foto é do ano passado. Foto: Reprodução/BBC
Uma imagem da Coréia do Norte também tem sido divulgada com o contexto errado. A foto mostra um teste feito em maio do ano passado, de acordo com a agência Reuters. Veja o clique original:
Foto é de 2018. Foto: Reprodução/Reuters
Uma segunda foto da mesma época do teste norte-coreano também tem sido relacionada ao ataque no Irã. Veja a imagem publicada no jornal The Telegraph:
Foto é de 2018. Foto: Reprodução/Telegraph
Em situações de crise, a desinformação se espalha muito rápido. Fique atento a imagens e fotos sensacionalistas circulando nas redes sociais. Evite compartilhar informações de fontes anônimas ou não confirmadas pela imprensa profissional.
O Estadão Verifica também checou uma foto de militares americanos em um aeroporto. A imagem não mostra soldados indo para o Irã, e sim retornando das férias de Natal.
Esta checagem foi feita por meio da parceria entre Facebook e Estadão Verifica
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