A ação contra a convenção do MDB é assinada pelo prefeito Hugo Wanderley (AL), mas foi idealizada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que evitou deixar a impressão digital explícita no documento. Além de Wanderley ser aliado de Renan, os advogados responsáveis pela peça também são ligados ao parlamentar alagoano.
Um deles é o ex-ministro da Transparência, Fabiano Silveira, que, em 2016, foi flagrado em gravação supostamente orientando Renan sobre uma investigação no STF enquanto era conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele deixou o cargo após o episódio.
O outro é João Marcelo Novais, que é técnico legislativo do Senado e trabalha para Renan. Ele exerce atualmente função comissionada no gabinete da maioria na Casa.
Em nota, o MDB disse que "irá responder ao TSE". "A assessoria jurídica do partido tem plena convicção de êxito. O MDB confia na segurança do sistema eletrônico de votação, aliás como a maioria dos brasileiros", disse o partido, através das redes sociais.