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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Por insumos, governadores pedem a Bolsonaro 'diálogo diplomático' com China e Índia

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Por Marianna Holanda
Atualização:

Bolsonaro disse que o governo vai trabalhar com o Congresso para controlar despesas e abrir espaço para investimentos. Foto: Adriano Machado/Reuters - 12/8/2020

Preocupados com a falta de insumos para a produção de novas vacinas, o Fórum Nacional dos Governadores enviou um ofício para o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira, 20, pedindo que se estabeleça "diálogo diplomático" com China e Índia.

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"(Governadores) Solicitam a essa Presidência que seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no País", diz o texto.

Quinze governadores assinam o documento: Wellington Dias (PT-PI), Renan Filho (MDB-AL), Waldez Goes (PDT-AP), Camilo Santana (PT-CE), Renato Casagrande (PSB-ES), Flávio Dino (PCdoB-MA), Mauro Mendes (DEM-MT), Romeu Zema (Novo-MG), Helder Barabalho (MDB-PA), João Azevedo (PSB-PB), Paulo Câmaa (PSB-PE), Fátima Bezerra (PT-RN), Eduardo Leite (PSDB-RS), João Doria (PSDB-SP) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).

O ofício pede o que deveria ser óbvio: que o governo federal converse com os países provedores de insumos para dar continuidade ao processo de vacinação. Para uma nova leva de vacinas, tanto o Butantan, quanto a Fiocruz aguardam insumos vindos da Índia e da China.

O Brasil não tem sido uma prioridade na exportação dos insumos. No caso específico da China, como a Coluna mostrou mais cedo, por causa das declarações de Ernesto Aráujo e do clã Bolsonaro, os chineses se afastaram do governo brasileiro. Planalto estuda uma estratégia de emergência para retomar o diálogo diplomático.

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