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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

PF tenta fazer condução coercitiva de Wizard, mas não o encontra; empresário diz estar nos EUA

Por Marianna Holanda
Atualização:

 Foto: Werther Santana/Estadão

A Polícia Federal tentou fazer a condução coercitiva de Carlos Wizard, determinada pela Justiça após pedido da CPI da Covid, mas não o encontrou na sua casa em Campinas, na quinta-feira, 17.

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Segundo informações do sistema migratório da PF, Wizard deixou mesmo o Brasil na manhã de 30 de março com destino à Cidade do México, sem registro de retorno. Segundo a defesa do empresário, ele fez quarentena no país e seguiu para os Estados Unidos, onde está desde então, para acompanhar tratamento médico de um familiar.

Convocado pela CPI, Wizard não compareceu ao depoimento nesta semana. Foi quando o presidente Omar Aziz (PSD-AM) determinou sua condução coercitiva e apreensão de passaporte.

Não houve ainda decisão da Justiça, contudo, a respeito deste último pedido dos senadores.

O ofício da PF enviado à juíza federal da 3ª Região Márcia Souza e Silva Oliveira diz que os policiais foram ao endereço do empresário em Campinas e ninguém atendeu ao interfone, "mesmo após insistentes tentativas".

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Quando eles estavam deixando o local, uma pessoa identificada como "João" disse ser funcionário da casa de Wizard e disse que não via "Carlos há bastante tempo, mas não prestou maiores informações".

Os policiais foram ainda à sede da empresa Sforza Holding, empresa das filhas de Carlos Wizard, segundo o ofício, e uma funcionária do local informou que o empresário está mesmo fora do Brasil.

 

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