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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

'Falta ao presidente estabilidade emocional', diz Janaina Paschoal

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Por Redação
Atualização:

Janaina Paschoal Foto: Clayton de Souza/Estadão

Autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Janaína Paschoal diz estar preocupada com Jair Bolsonaro. "Não cometeu crime de responsabilidade (na divulgação do vídeo), mas não está tendo estabilidade emocional, mental, espiritual, para lidar com essas crises bobas, que estão ganhando frequência que começa a prejudicar o País", disse à Coluna. "Está cercado de gente que faz tudo para ele ficar isolado, essa é a receita para cair." Para ela, um dos filhos está por trás do isolamento: "Eduardo mina todo mundo que dá sustentação ao pai".

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Casos de... Segundo a deputada estadual do PSL-SP, Eduardo não quer ver o pai presidente até 2022 para ele próprio ser o candidato do governo ao Planalto.

... família. "Viaja o tempo inteiro, ataca todo mundo que dá sustentação ao pai. O que quer com isso? Falar que o pai é vítima e criar discurso para ele em 2022. O foco é a Presidência, não tenho dúvida", afirmou.

Campos opostos. Com a cisão do PSL e consequente criação do Aliança Pelo Brasil, Janaína e Eduardo, que já não se entendiam muito bem desde o ano passado, se tornaram adversários.

02 ou 03. Seguindo o raciocínio, ela diz que Carlos tem instinto de proteção ao pai, "uma coisa honesta", enquanto Eduardo tem "um plano de poder pessoal". "Imagina o discurso que ele não vai ter se o pai cair, de que sofreu golpe, a direita foi atacada".

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Explicando. Pela Constituição, filhos de presidentes são inelegíveis. A teoria de Janaína, que é advogada constitucionalista, é, se Jair Bolsonaro não terminar o mandato por qualquer tipo de impedimento, aí, sim, um dos filhos estaria liberado para concorrer em 2022.

Completa. Na conversa com a Coluna, Janaina Paschoal falou também de eleições e de militares. Leia a íntegra aqui.

CLICK. Após um tempo sumido, o vice Hamilton Mourão pouco a pouco vai retomando a rotina dos holofotes. Sexta-feira participou de palestra e defendeu Bolsonaro.

 Foto: Filipe Scotti

Tamo... Apesar de criticar a cúpula do Congresso frequentemente em suas redes sociais, Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) manteve o PSL no chamado "blocão", maior agrupamento partidário da Câmara, a reboque do famoso Centrão.

...junto. Adversários apontam incoerência de Eduardo. O bloco, com 351 deputados liderado por Arthur Lira (PP-AL), foi criado para facilitar indicações à Comissão de Orçamento.

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Busão. Geraldo Alckmin tem viajado para cumprir compromissos no interior de São Paulo de ônibus: compra passagem, embarca e aproveita o tempo para ler e refletir. Como o Estado é grande, algumas viagens são bastante longas.

Ilustração: Kleber Sales  

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Sem contato. A indefinição sobre o comando das comissões da Câmara tem contribuído para o atraso do envio de um projeto de lei que detalha a tipificação dos tipos de situações de emergência sanitária.

Sem contato 2. A proposta vem na esteira das ações para o combate ao coronavírus e foi prometida pelo ministério da Saúde logo após o Congresso ter aprovado um projeto que regulamentou a quarentena de possíveis infectados. A pasta quer conversar com os parlamentares antes de enviar um texto final do tema.

Campanha. O Vem pra Rua criou site para defender a manutenção do veto ao Orçamento Impositivo, que deverá ser analisado na próxima terça-feira. Até lá, porém, governo e Congresso ainda têm muito a discutir para se tentar chegar a um acordo, mesmo com tanta turbulência política.

BOMBOU NAS REDES!

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Bia Kicis. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO  

Bia Kicis, deputada federal (PSL-DF): "Precisamos manter o veto 52 do presidente à LDO e evitar, assim, o parlamentarismo branco que muitos querem instituir de forma inconstitucional."

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, MARIANA HAUBERT E MARIANNA HOLANDA.

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