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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Candidatos já começam a judicializar campanha

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Por Redação
Atualização:

 

SINAIS PARTICULARES: Jair Bolsonaro, presidente eleito; por Kleber Sales  

Líder nas pesquisas de intenção de votos em alguns cenários, o que o faz alvo prioritário dos seus oponentes, o presidenciável Jair Bolsonaro montou uma equipe de advogados para ingressar no TSE sempre que se sentir prejudicado. A força-tarefa de Bolsonaro fará o monitoramento das redes sociais e dos programas eleitorais. A judicialização não é restrita ao candidato do PSL. Com oito dias de campanha, a Justiça Eleitoral registrou 1.894 contestações a pedidos de candidaturas e 77 a partidos e coligações. A maioria, 812, foi em São Paulo.

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Questionados. O TSE levantou os dados a pedido da Coluna. O cargo com o maior número de contestações foi o de deputado estadual, com 1.062 pedidos. O Estado com menos representações foi Santa Catarina, com apenas quatro.

Vai que cola. O PT ingressou com pedido de resposta contra Alvaro Dias e Geraldo Alckmin. Perdeu nos dois casos. Um deles questionava o candidato do Podemos por ter afirmado no debate da RedeTV! que Lula não é "um preso político; é um político preso".

Não cola! O ministro Sérgio Banhos, do TSE, negou a ação por entender que a fala do candidato "não é sabidamente inverídica".

Guerra virtual. A campanha de Bolsonaro foi mais bem-sucedida. Conseguiu tirar do ar uma página na internet com o título "Motivos para votar em Bolsonaro". Ao clicar no link, a resposta era: nenhum.

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Palavra final. O PT insiste que a manifestação do Comitê de Direitos Humanos da ONU a favor de Lula fazer campanha é válida porque o pacto foi ratificado pelo Congresso. Porém, o Planalto diz que, para um acordo internacional valer no Brasil, depende da "vontade conjugada de Executivo e Legislativo".

Última chance. A Coluna revelou, ontem, que o Pacto de Direitos Civis e Políticos foi ignorado por Dilma Rousseff e pelo próprio Lula, cuja defesa cobra hoje sua aplicação. Michel Temer ainda pode assiná-lo.

Elas. A viúva de Eduardo Campos, Renata, participou, ontem, ao lado de Manuela d'Ávila de ato de campanha de Lula no Recife.

Coração de mãe. O Ministério Público de São Paulo enviou projeto de lei para a Assembleia Legislativa pedindo a criação de 400 novos cargos de promotor.

A conta. Se todos forem preenchidos, só de salários seriam desembolsados R$ 11 milhões. O presidente da Assembleia, Cauê Macris, diz que o projeto deve ser apreciado após as eleições.

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Com a palavra. O MP-SP diz que as despesas sairão de remanejamento do orçamento já existente. E que os cargos devem ser preenchidos aos poucos.

CLICK. O TSE recorreu a um globo, como os usados em casas de bingo, para sortear a ordem de veiculação da propaganda de TV dos candidatos, que começa no dia 31.

Bem-estar. Preso há 4 meses, Lula teve sangue recolhido para exames de rotina nesta semana, na superintendência da PF em Curitiba. Os resultados foram avaliados por médico do Sírio-Libanês, que concluiu que seu estado de saúde é bom.

É de casa. Os pedidos de exames foram feitos por um médico de Curitiba contratado pela família.

Seguros. Alckmin, Bolsonaro, Marina Silva, Alvaro Dias e Ciro Gomes pediram e já estão sendo acompanhados por agentes da PF.

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BOMBOU NAS REDES!

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson | Wilton Junior/Estadão  

"O procurador do MPE deu parecer pela inelegibilidade de Lula, assim como já tinha feito a procuradora Raquel Dodge. Mas, para o PT, quem está certo é a ONU", DO ROBERTO JEFFERSON, PRESIDENTE NACIONAL DO PTB.

COM REPORTAGEM NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA. COLABORARAM ADRIANA FERRAZ E LU AIKO OTTA

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