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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Avanço de Bolsonaro entre evangélicos apareceu em pesquisa interna do PT

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Por Mariana Carneiro , Matheus Lara e Gustavo Côrtes
Atualização:

Um dos pontos marcantes do discurso de Luiz Inácio Lula da Silva ontem, no Solidariedade, foi o número de referências religiosas. Ele citou "Deus" quatro vezes e "Bíblia", duas. Também se afirmou como "cristão" em duas oportunidades. "Lula acordou católico. Ou crente", disse um aliado. O assunto pode ter ficado na cabeça dele após a leitura de uma pesquisa interna, que saiu anteontem e trouxe duas informações à campanha petista, segundo aliados. Uma, boa. Ele mantém folgada vantagem sobre Bolsonaro nos levantamentos espontâneos. E a segunda, negativa, a de que o presidente ganhou mais pontos entre evangélicos, conquistando eleitores até então indecisos nesse segmento.

 Foto: Werther Santana/Estadão

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VERBO. Uma das estrelas do evento foi o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, citado nominalmente por Paulinho da Força. Ele diz que tem orientado Lula a mencionar Jesus e a Bíblia durante as falas sobre fome e pobreza. E a fechar entrevistas com "Deus abençoe".

VERBO 2. No fim do evento, ele gravou um vídeo ao lado de Geraldo Alckmin, em que o ex-governador diz que os evangélicos são "irmãos em Cristo". Alckmin, que é católico, foi destacado para se aproximar de eleitores religiosos.

CANAL. Para aliados, a fala mostra uma inflexão no discurso de Lula, que até agora vinha falando "para dentro", ou seja, para a esquerda. E que isso ficará ainda mais claro no dia 7 de maio, quando o candidato assumirá um discurso para atrair eleitores de um espectro mais amplo, focando principalmente a economia.

CLICK. Jair Bolsonaro, no Planalto

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O presidente recebeu anteontem dezenas de religiosos do Conselho Nacional de Pastores do Brasil (Concepab) para tratar das Marchas para Jesus.

PRONTO, FALEI! Milton Leite, presidente da Câmara de São Paulo

"Não dá mais para tolerar episódios tristes de racismo no ambiente democrático da Câmara e em nenhum outro lugar. Que a Corregedoria apure rápido", sobre áudio de vereador, com teor racista, vazado durante sessão da Casa.

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