Vice na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin passou alguns recados ao setor produtivo na tarde de ontem. Em reunião organizada pelo Movimento Brasil Competitivo, disse a empresários, como Jorge Gerdau, que considera a reforma tributária "madurinha" e, com esforço, possível de ser votada em seis meses a partir das duas propostas que já tramitam no Congresso e têm apoio dos Estados. A previsão foi levada também a representantes dos setores farmacêutico e químico. A reforma tributária passou a ser uma obsessão nos discursos do ex-governador após conversas com empresários em missões no interior do Estado. Perguntado se assumiria o manche da Economia, em caso de vitória de Lula, negou e disse que prefere o papel de copiloto.
NO AR. Alckmin diz comparar o governo a um Boeing e que o presidente precisaria de um ajudante. Dessa forma, ele demonstra estar fora do páreo sobre quem assumiria a Fazenda em eventual gestão petista.
MALHAÇÃO. No Sindusfarma, Alckmin ouviu queixas sobre o corte do orçamento do Farmácia Popular por Jair Bolsonaro. Na associação da Indústria Química, as reclamações foram contra Paulo Guedes e a tentativa de retirar o subsídio do setor.
CLICK. Rosa Weber, presidente do STF
Em reunião com lideranças indígenas de seis etnias, ela prometeu retomar o julgamento do marco temporal no tribunal, interrompido há um ano.