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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Campanha de Alckmin imita claque de Bolsonaro e provoca polêmica

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Por Redação
Atualização:

Geraldo Alckmin na campanha presidencial de 2006 Foto: CELSO JUNIOR/AE

A estratégia da campanha de Geraldo Alckmin de usar claques para recepcionar o pré-candidato nos aeroportos não foi uma decisão unânime. Uma parte avaliou que copiar Jair Bolsonaro (PSL) era um erro por causa das diferenças entre os dois concorrentes. Mas prevaleceu a posição da parte que considerou que valia repetir a receita, pois o ex-capitão do Exército teria muito menos "jogo de cintura" e "carisma". Os críticos temem repetir 2006, quando Alckmin usou uma jaqueta com slogans de estatais para tentar conter críticas do PT ao discurso privatista.

Se ele pode... O primeiro vídeo de Alckmin sendo recebido aos gritos de presidente em aeroportos foi divulgado anteontem nas redes sociais do PSDB. A cena foi gravada pela equipe do tucano no desembarque do aeroporto de Brasília.

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Pensando. Em Brasília, ontem, Geraldo Alckmin conversou com os presidentes do PROS, Eurípedes Júnior, e do Solidariedade, Paulinho da Força. Nenhum deles garantiu aliança. Pediram mais tempo.

Corre. Alckmin foi aconselhado por Paulinho da Força a procurar também DEM, PP, PR, PRB e PSC. O argumento é de que ele precisa costurar apoio o quanto antes, caso contrário, Ciro Gomes, candidato do PDT ao Planalto, o fará.

Ligue já. A propósito, Paulinho da Força emprestou, até mesmo, os telefones para que Alckmin não perca mais tempo.

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Fixo. Sempre que vai a Brasília, Alckmin é aconselhado a procurar Rodrigo Maia (DEM). A interlocutores, ele brinca ser quase um "evento fixo". A última vez em que se falaram, contudo, foi terça, por telefone. Alckmin ligou para dar parabéns pelo aniversário e só.

Mensagem subliminar. Pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, João Doria combinou de assistir ao jogo do Brasil na Copa na casa do empresário Flávio Rocha, presidenciável do PRB.

Paz e amor. Marina Silva (Rede) usou as redes sociais para rebater os que exigem dela o confronto direto com os adversários. "Eleição não é UFC. Não vou falar mentira do Ciro, do Alckmin ou do Bolsonaro." Acabou indicando seus adversários preferenciais.

SINAIS PARTICULARES: Marina Silva, presidenciável da Rede; por Kleber Sales  

Sabatina. O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, já se reuniu com Jair Bolsonaro (PSL), Rodrigo Maia (DEM), Álvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e Paulo Rabello de Castro (PSC).

Vem mais. Ainda vai falar com Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e o petista Fernando Haddad (que vai representar Lula). É a primeira vez que um comandante do Exército faz rodada de conversas com presidenciáveis.

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Lição de casa. Os candidatos recebem um estudo com a missão, planos e dificuldades do Exército.

CLICK. Alvaro Dias (Podemos) ironizou o PSDB, seu ex-partido, por apresentar projeto para reduzir as bancadas no Congresso. Disse que a ideia foi dele há 20 anos.

 Foto: Facebook/Alvaro Dias

O governador sumiu. A Central de Mandados de Belo Horizonte ainda não localizou o governador de Minas, Fernando Pimentel, procurado desde o dia 7, como revelou a Coluna. A última tentativa foi ontem. A assessoria diz que ele só volta do interior dia 18.

LEIA MAIS: Justiça não consegue encontrar governador de Minas

Agora vai. Herman Benjamin, relator da ação penal contra o petista, perdeu a paciência. Mandou intimá-lo por "hora certa", quando é nítido que o réu está fugindo do oficial de justiça. Pimentel é investigado na Operação Acrônimo.

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PRONTO, FALEI!

Cid Gomes, ex-governador do Ceará  

 

"Jogados os búzios na campanha presidencial, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin disputam uma vaga no 2.º turno e Ciro Gomes e o candidato do PT concorrem à outra", DO EX-GOVERNADOR CID GOMES, coordenador da campanha de Ciro Gomes (PDT) ao Planalto.

COM NAIRA TRINDADE. COLABORARAM ROBERTO GODOY E LEONÊNCIO NOSSA

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