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CPI da Covid: Veja como foi o depoimento do líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros

Deputado é suspeito de envolvimento na compra da vacina indiana Covaxin; contrato firmado pelo Ministério da Saúde para aquisição de 20 milhões de doses do imunizante acabou cancelado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid recebeu nesta quinta-feira, 12, o líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), suspeito de envolvimento na compra da vacina indiana Covaxin. Marcado por "pressões atípicas" e outras supostas irregularidades, o contrato firmado pelo Ministério da Saúde para aquisição de 20 milhões de doses do imunizante acabou cancelado. 

 

Durante a sessão, os senadores abordaram o depoimento prestado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) à CPI em 25 de junho, em que foi afirmado que, ao relatar ao presidente Jair Bolsonaro as tais pressões e suspeitas no processo de aquisição da vacina, Miranda teria ouvido do mandatário que se tratava de “rolo” de Ricardo Barros. 

 

Barros foi questionado sobre a menção de seu nome por Miranda, mas disse que Miranda levou uma foto dele ao presidente Bolsonaro. "Ele levou a minha fotografia numa matéria do caso da <

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  • 16h24

    12/08/2021

    Barros rebate senadores: 'não estavam conseguindo sustentar sua narrativa'; sessão é encerrada

     

    O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), se defendeu das acusações dos senadores da CPI da Covid de ter mentido ao dizer que a comissão afastou empresas de vacinas do Brasil em coletiva de imprensa após o encerramento da sessão de hoje. 

     

    "Tanto a Cansino quanto a Covaxin descredenciaram os seus representantes no Brasil, que é uma exigência da lei de licitações, e não nomearam outro no lugar. E aí a Anvisa arquiva o pedido da Cansino e Covaxin", afirmou.

     

    Durante a sessão da CPI, Barros afirmou que ambas as empresas de vacinas teriam perdido o interesse em vender ao Brasil pois descredenciaram as respectivas representantes no País investigadas no âmbito da comissão, Precisa e Belcher. O deputado foi questionado sobre a relação com as duas empresas, que estão sob investigação, e negou que tenha atuado no

  • 15h53

    12/08/2021

    CPI vai ao STF para decidir como conduzir depoimento de Barros se ele 'insistir em mentiras'; 'Não chegamos nem à metade das perguntas', diz Aziz 

     

    Em coletiva de imprensa após o encerramento da sessão desta quinta-feira, 12, da CPI da Covid, o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que ainda há "muito mais novidades, perguntas e provas" para serem apresentadas na presença do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que foi agora convocado a retornar à comissão. 

     

    "Nós não chegamos nem à metade das perguntas que o senador Renan tinha para fazer. Tinham muito mais novidades, perguntas e provas, a gente vai aguardar para o próximo dia, pois convocado ele já está", disse Aziz. 

     

    O encerramento da sessão ocorreu após acusação de Barros de que a CPI teria afastado empresas que tinham interesse em vender vacinas. Senadores da CPI acusaram o deputado de mentir ao dar como exemplo o encerramento da relação da fabricante chinesa de vacinas Cansino com a empresa Belcher, que a representava no Brasil. 

     

    "A convocação é para quem a C

  • 15h27

    12/08/2021

    CPI encerra sessão e Aziz decide convocar Ricardo Barros para novo depoimento 

     

    Depois de retomar brevemente a sessão, a CPI da Covid foi encerrada pelo presidente Omar Aziz (PSD-AM), que atendeu a um pedido apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). 

     

    Aziz decidiu convocar o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), para um novo depoimento. Em resposta ao deputado, que acusou a CPI de afastar empresas de vacinas do País, o senador afirmou: "se hoje estamos vacinando com preço justo, é graças à CPI."

     

    Barros havia afirmado antes de a sessão ser suspensa, que a comissão "produziu efeito negativo" e "afastou empresas interessadas em vender vacinas" ao país ao mencionar o encerramento da relação da fabricante chinesa de vacinas Cansino com a empresa Belcher, que a representava no Brasil. 

     

    Segundo afirmou Vieira, a empresa desmentiu a afirmação de que o trabalho da CPI teria afastado o interesse da empresa de vender vacinas ao Brasil. "Um dos principais fabricantes, a Cansino, já desmentiu o depoente, dizendo que mantém integralmente o seu interesse em fazer as vendas e que suspende

  • 15h15

    12/08/2021

    CPI da Covid retoma depoimento de Ricardo Barros 

    A sessão da CPI da Covid que ouve o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, foi retomada pelos senadores. 

  • 15h11

    12/08/2021

    Sessão da CPI da Covid ainda não foi retomada 

     

    Apesar de ter sido anunciado que a sessão para ouvir o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, seria retomada a partir das 15h, a CPI da Covid ainda não retornou. 

  • 14h16

    12/08/2021

    Depois de cancelar depoimento, CPI muda de ideia e seguirá com sessão 

     

    Após decidir cancelar a reunião e não retomar hoje o depoimento do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a cúpula da CPI da Covid voltou atrás e afirmou que irá retomar a sessão a partir das 15h. 

     

    Conforme o Broadcast Político apurou, a cúpula da CPI avisou Barros que cancelaria o depoimento de hoje após o deputado acusar a comissão de produzir efeitos negativos e afastar fabricantes de vacinas do Brasil. Depois de uma reunião interna, porém, a comissão mudou de ideia. 

     

    Daniel Weterman 

  • 13h45

    12/08/2021

    Não fiz emenda para a Covaxin, diz Ricardo Barros à CPI da Covid

     

    A emenda que viabilizou a importação da vacina indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech, de autoria do líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), gerou discussão na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, nesta terça-feira, 12. O deputado negou enfaticamente que tivesse proposto uma emenda para favorecer a aquisição do imunizante.

     

    Em fevereiro, o líder do governo apresentou a emenda 117/2021 à medida provisória 1026. A MP editada pelo governo permitiu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desse “autorização para a importação e distribuição de quaisquer vacinas” e medicamentos não registrados na agência, desde que aprovadas por autoridades sanitárias de outros países.

     

    A emenda de Barros incluiu a Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO), da Índia, na lista de agências habilitadas. A CDSCO que deu o aval à Covaxin.

     

    Aos senadores, Ricardo Barros disse que propôs a emenda "porque a Índia é o maior fabricante de vacinas do mund

  • 13h38

    12/08/2021

    Barros sai da sala, procura imprensa e reafirma que vendedores de vacinas não procuram mais o Brasil pelo tom agressivo da CPI

     

    Depois de mais um desentendimento entre senadores e o deputado Ricardo Barros na CPI da Covid, a sessão foi novamente interrompida e o parlamentar saiu da sala para procurar a imprensa e voltar a afirmar o que provocou a confusão. "É um fato concreto. A CPI espantou vendedores de vacinas. Não há mais laboratórios procurando o Brasil para vender vacinas para não ter de passar por essa inquirição (na CPI", afirmou. 

     

    "Meu direito de opinião não pode ser cerceado em nenhum momento. O que eu disse é que a CPI, através de sua forma agressiva, está afastando os vendedores do Brasil." 

     

    Barros ressaltou que o vendedor da vacina Cansino, de dose única, em função dessa postura dos senadores que comandam a CPI. A fala do parlamentar foi defendida pelos senadores governistas, que acompanharam Barros diante dos jornalistas. 

     

    Ainda sem saber se a sessão foi apenas suspensa ou interrompida, Barros disse que está à disposição para voltar, caso assim seja definido. "Espero que  possa voltar para terminar de contribuir com a CPI. Mas, se me chamarem outro da, virei também."

     

    Adriana Ferraz

  • 13h35

    12/08/2021

    Barros diz que CPI afasta empresas de vacinas e senadores reagem

     

    Durante depoimento na CPI da Covid-19, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que a comissão "produziu efeito negativo" e "afastou empresas interessadas em vender vacinas" ao país.

     

    "Quero lembrar os senhores senadores que o mundo inteiro quer comprar vacinas. E eu espero que essa CPI traga bons resultados ao Brasil, porque o negativo já produziu muito. Afastou muitas empresas interessadas em vender vacinas ao Brasil", disse na sessão. 

     

    A fala do deputado provocou reação dos senadores. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) foi uma das que protestaram contra o líder. "Três meses atrás, antes desta CPI estar instalada, senhor líder do governo Jair Bolsonaro, nós já tínhamos mais de 400 mil vidas perdidas. Dizer que nós afastamos fabricantes idôneos de trazer vacinas para o Brasil?"

     

    Em meio à confusão, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a reunião.

     

    Roberta Vassallo

  • 12h51

    12/08/2021

    'Anvisa precisava ser enquadrada porque estava atuando como se não houvesse uma emergência', diz Barros 

     

    O deputado Ricardo Barros afirmou que se manifestou anteriormente sobre a necessidade de se "enquadrar a Anvisa" porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estava atuando como se não houvesse uma emergência sanitária no País. 

     

    Barros citou, por exemplo, a demora da agência em dar andamento aos estudos relacionados a vacinas contra a covid. "Os prazos foram reduzidos por nós, deputados e senadores", ressaltou. 

     

    O parlamentar também afirmou por diversas vezes que a emenda apresentada por ele a projeto que reduziu os prazos para permitir a importação de vacinas indianas não teve qualquer relação ou interesse seu com o contrato da Covaxin, sob suspeita de irregularidades. "Vocês não vão encontrar nenhum comentário seu nesta época sobre a Covaxin." 

     

    Questionado por diversos senadores sobre o motivo de Barros ter proposto uma emenda que beneficiaria apenas a importação de vacinas indianas, o deputado se exaltou e disse que não fez emenda alguma para favorecer a Covaxin. "Eu não aceito essa mentira." E completou: "Propus alteração na lei porque a Índia é a maior fabricante de vacinas do mundo"

     

    Adriana Ferraz 

  • 12h46

    12/08/2021

    Não tenho relação pessoal com Maximiano, diz Ricardo Barros sobre empresário da Covaxin 

     

    O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, nesta quinta-feira, 12, que não tem "relação pessoal" com o empresário Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos e da Global Gestão em Saúde. As empresas são investigadas por irregularidades em contratos firmados com o Ministério da Saúde.

     

    "Eu não tenho relação pessoal com o sr Maximiano, o recebi no gabinete como ministro, com a nossa equipe de compras. Está nos registros aqui que ele alegou e eu também aleguei que a última vez que nos encontramos foi quando eu era ministro. Portanto, nunca tratei de Covaxin, já afirmei isso várias vezes. Em nenhum momento tratei qualquer assunto relativo à venda da Covaxin", afi

  • 12h16

    12/08/2021

    Ricardo Barros diz considerar Roberto Dias uma 'pessoa correta' 

     

    O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), negou que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, tenha sido uma indicação sua para a Pasta. Barros afirma que Dias foi indicado ao ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, pelo ex-deputado federal Abelardo Lupion (DEM-PR). Mesmo acusado de ter feito um suposto peido de propina durante a compra de vacinas, Barros afirmou que o ex-diretor é uma “pessoa correta” .

     

    “Nunca, em nenhum dos momentos, vi ele (Dias) envolvido em outra questão’, alegou o parlamentar na defesa do ex-diretor.

     

    O parlamentar também negou ser o responsável pela contratação da VTCLog, atual encarregada da logística para a entrega de vacinas do Ministério da Saúde, e que é investigada por suspeitas de superfaturamento de R$ 16 milhões na

  • 12h05

    12/08/2021

    'Bolsonaro já desmentiu que citou meu nome, trata-se de um mal-entendido' 

     

    Após a suspensão do depoimento, o deputado Ricardo Barros respondeu finalmente à pergunta do relator Renan Calheiros (MDB-AL) sobre o motivo de seu nome ter surgido em meio a suspeitas de irregularidade no contrato de compras de vacinas da Covaxin. Disse que o presidente Bolsonaro não citou seu nome de forma espontânea, mas apenas após ser exposto a uma foto sua relativa a outro caso no qual responde na Justiça. Ele é acusado de provocar prejuízo ao Ministério da Saúde na compra de medicamentos da empresa Global.

     

    "Presidente sabe que respondo a processo pelo caso da Global e sabe que provarei minha inocência. Ele perguntou 'esse cara de novo' ao ver minha foto em reportagem que tratava do caso Global", explicou. Barros insistiu em mencionar o depoimento prestado pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) à Polícia Federal. À CPI, Miranda não mencionou tal foto. Mas Barr

  • 11h57

    12/08/2021

    Sessão é retomada após nova confusão 

     

    O senador Omar Aziz retomou a sessão da CPI da Covid agora há pouco. A sessão havia sido suspensa após nova confusão em relação à pergunta do senador Renan Calheiros sobre o depoimento do deputado Luís Miranda, em que ele cita o nome de Ricardo Barros

     

    Barros não respondeu à pergunta e solicitou a exibição de um vídeo, mas os ânimos continuaram exaltados e o senador Omar Aziz decidiu então suspender a sessão. 

     

    Heloísa Scognamiglio 

  • 11h37

    12/08/2021

    'Não venha aqui dar uma de tucunaré', diz Aziz a Barros após confusão inicial  

     

    Ao ser questionado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) sobre a menção de seu nome pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF), Ricardo Barros insistiu na versão de que Miranda levou uma foto dele ao presidente Bolsonaro

     

    Os dois acabaram se exaltando, houve discussão generalizada e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tentou intervir. Em meio à confusão, o senador Omar Aziz (PSD-AM) pediu a palavra.  

     

    "Os seus comentários sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito, o senhor fale daquela porta para fora. No meu estado, caboclo é sábio, muito sábio. E aquele cara que morre pela boca é chamado de tucunaré. Não venha aqui dar uma de tucunaré", disse.

     

    "Nós não criamos versões, não. São fatos. E aqui o deputado Luís Miranda disse claramente para todos nós que a pessoa a que se referia era vossa excelência", continuou Aziz.

     

    "Não

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