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Wesley Batista pede que Senado adie seu depoimento à CPMI da JBS

Defesa do empresário, preso há dois meses, alega que ele não foi intimado previamente sobre depoimento previsto para esta quarta na comissão

Foto do author Julia Lindner
Por Renan Truffi e Julia Lindner
Atualização:
Wesley Batista (foto) e o irmão Joesley tiveram habeas corpus negados. Foto: Werther Santana/Estadão

BRASÍLIA - O executivo Wesley Batista pediu o adiamento de seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, marcado para esta quarta-feira, 8, no Senado Federal. Em petição protocolada junto à comissão, os defensores de Wesley Batista afirmam que o cliente tem direito a ser intimado previamente, ainda que esteja preso.

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"O ora requerente, pelo fato de estar custodiado, não perde o direito à intimação prévia para o referido ato", diz o pedido feito pelos advogados de Batista. O documento afirma que o executivo também precisa de tempo para ser orientado por seus advogados.

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Diante dos argumentos, os defensores sugerem à CPMI que o depoimento seja adiado para a próxima semana. A reportagem do Broadcast Político procurou o presidente da comissão, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que confirmou por meio de sua assessoria de imprensa que a oitiva está mantida.

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Assim como o irmão, Joesley, Wesley Batista está preso desde o início de setembro por suposta prática de insider trading - o uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro.

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