PUBLICIDADE

'Temer não ficará refém do PSDB', diz líder do governo na Câmara

Para Aguinaldo Ribeiro, o presidente não pode ficar 'aguardando definição que já está definida'

PUBLICIDADE

Por Igor Gadelha
Atualização:
'Acertamos com Maia votação da previdência no dia 18', afirma Aguinaldo Ribeiro, líder do governo na Câmara Foto: André Dusek/Estadão

BRASÍLIA - O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou nesta sexta-feira, 10, que o presidente Michel Temer não pode ficar aguardando a definição do PSDB sobre desembarque ou não do partido da base aliada para fazer uma reforma ministerial. De acordo com Ribeiro, Temer certamente não ficará "refém" dos tucanos.

PUBLICIDADE

+++ Planalto apoia mudança no PSDB para evitar 'divórcio litigioso'

"Se tem essa posição (do PSDB de romper com o governo), o presidente fica a vontade para decidir no empo dele.Não acho que presidente pode ficar aguardando a definição de quem quer que seja, se está definido que se vai tomar essa posição. Certamente, ele não ficará refém. Não é uma questão de PSDB, é questão de governo" disse o líder do governo em entrevista na Câmara.

+++ Aécio diz que sua decisão de destituir Tasso foi 'absolutamente legítima' e 'necessária'

Ribeiro evitou comentar a crise interna dos tucanos, após o senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, destituir o senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino da legenda. Mas avaliou que a situação deixa o partido em situação de "fragilidade". Aécio tirou Tasso da presidência interina do PSDB e o substituiu pelo ex-governador paulista Alberto Goldman. 

+++ Goldman 'combinou esse golpe rasteiro' com Temer, ministros e Aécio, diz Daniel Coelho

O senador mineiro afirmou que o motivo da substituição é a "desejável isonomia" entre os candidatos ao comando definitivo da sigla, na eleição marcada para 9 dezembro. O senador cearense oficializou nessa quarta-feira, 10, sua candidatura à presidência nacional do PSDB. Ele deve ter como adversário na disputa o governador de Goiás, Marconi Perillo, que tem apoio do grupo ligado a Aécio.

Publicidade