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Márcio França diz que imagem não é suficiente a Huck

Vice-governador de SP minimizou resultado de pesquisa que mostra salto na aprovação de Huck como candidato à Presidência

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Por Pedro Venceslau
Atualização:
O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB). Foto: Nilton Fukuda/Estadão

O vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), minimizou a melhora na aprovação imagem do apresentador de TV e empresário Luciano Huck à Presidência divulgada em nova rodada pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos. A aprovação ao nome de Huck apresentou um salto de 17 pontos porcentuais desde setembro, passando de 43% para 60%. Já a desaprovação caiu de 40% para 32% no mesmo período.

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VEJA O INFOGRÁFICO: Barômetro Político Estadão-Ipsos

Para França, que é pré-candidato ao governo de São Paulo, as pesquisas e levantamentos feitos agora têm valor relativo e devem ser vistos com cautelas. Ele admitiu que a melhora da imagem é um fator a ser observar no cenário eleitoral, mas que não é suficiente para construir uma candidatura. Ele comparou o desempenho de Luciano Huck ao do deputado federal Celso Russomanno (PRB) nos anos em que disputou eleição.

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“O Luciano Huck é famoso, mas precisa de tempo de TV. Diziam que o Celso Russomanno, que também é famoso, não precisava”, afirmou ao Estado.

Huck passou a ser a personalidade com a melhor avaliação entre as apresentadas pelo Ipsos aos entrevistados. Todos os demais 22 nomes do Barômetro Político deste mês, porém, são do mundo político ou do Poder Judiciário, mais sujeitos ao desgaste do noticiário. 

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Na manhã desta quinta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não vê possibilidade de não disputar a Presidência da República nas eleições gerais de 2018. E provocou o apresentador de TV destacando que tudo o que mais deseja na vida é “disputar (a cadeira presidencial) com alguém com o logotipo da Globo na testa”.

A pesquisa Ipsos não é de intenção de voto. O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”.