BRASÍLIA - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu soltar o ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes, que comandou a pasta durante o governo de Sérgio Cabral (MDB-RJ) e foi preso na Lava Jato. Gilmar substituiu a prisão de Côrtes por medidas cautelares.
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Em novembro, o ex-secretário disse que usou recursos do empresário Miguel Iskin para financiar as campanhas do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), e do candidato à prefeitura do Rio, Pedro Paulo (MDB). Côrtes e Iskin são acusados de participar do esquema de fraudes em licitações na saúde do Rio, que teria movimentado cerca de R$ 16 milhões. O ex-secretário de Saúde de Cabral é acusado pelo Ministério Público Federal de receber propina em “equipamentos de segurança e contrainteligência”.
Por meio de sua assessoria, o deputado Pedro Paulo garantiu que não há nenhuma irregularidade nas suas contas de campanha: "A doação para a campanha foi declarada, oficial. Está na prestação de contas da campanha do deputado Pedro Paulo e não há qualquer ilícito"