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‘Concorrente não se escolhe’, diz Alckmin sobre Lula

Governador de São Paulo afirma que vai deixar que a Justiça se manifeste no caso do julgamento do ex-presidente

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Por Marianna Holanda
Atualização:

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse, nesta terça-feira, 16, que “concorrente não se escolhe” e que “cabe ao PT definir seus candidatos” ao ser questionado se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria concorrer às eleições em outubro. O recurso de Lula no caso do triplex, pelo qual foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e meio de prisão, será julgado na segunda instância dia 24 de janeiro, em Porto Alegre.

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O governador Geraldo Alckmin em evento na Escola Estadual Professor Paul Hugon, no bairro do Mandaqui, na zona norte de São Paulo Foto: Hélvio Romero/Estadão

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“Concorrente não se escolhe, vamos deixar que a Justiça se manifeste”, disse, depois de pintar uma parede em uma escola da zona norte, durante evento para o anúncio de liberação de verbas para escolas estaduais. A jornalistas, o governador disse ainda que, se Lula for candidato, vai enfrentá-lo e “ mostrar para a população que o caminho do populismo, da irresponsabilidade, leva à Venezuela”.

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Alckmin lembrou de quando disputou as eleições presidenciais com Lula, em 2006, “no auge do prestígio”. “A reeleição é um desnível brutal. Ele com a caneta cheia, o PT com a corda toda, e a diferença nossa no segundo turno foi em 6 pontos e meio”, afirmou.

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Naquela eleição, Lula foi reeleito com 60,8% dos votos, contra 39,17% de Alckmin. O tucano teve, no segundo turno, cerca de 2,4 milhões de votos a menos que no primeiro - perdeu para o petista, inclusive, na sua cidade natal.

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