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NasRuas pede que deputados e senadores em vigília por Lula devolvam salários

Movimento entrou com ações populares na Justiça questionando 'dinheiro público para uma atividade de cunho particular'

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Foto do author Fausto Macedo
Por Luiz Vassallo e Fausto Macedo
Atualização:

Manifestantes pró-Lula na PF, em Curitiba. Foto: THEO MARQUES/FRAMEPHOTO

O Movimento NasRuas, um dos que encabeçaram o impeachment da ex-presidente Dilma, entrou com ações populares na Justiça para que senadores e deputados sejam obrigados a devolver seus dias/salário correspondentes ao período em que permaneceram na vigília por Lula preso em Curitiba. O petista cumpre 12 anos e um mês de reclusão em uma 'sala especial' na Superintendência da Polícia Federal.

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As ações - subscritas pela jornalista Joice Hasselman, pela líder do movimento, Carla Zambelli e pelo advogado Júlio César Martins Casarin - miram os senadores Lindbergh Faria (PC do B/RJ), Roberto Requião (MDB/PR) e Gleisi Hoffman (PT/PR) e, ainda, os deputados federais Wadih Damous (PT/RJ) e Paulo Pimenta (PT/) e a deputada estadual pelo Rio Grande do Sul Manuela D´Ávila (PC do B).

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Segundo Nas Ruas, os parlamentares 'então de plantão no local, recebendo do erário público para não trabalhar'.

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O movimento sustenta que 'os mesmos senadores e deputados incorrem a prática evidente de improbidade administrativa, pelo fato de estarem em pleno gozo do exercício de seu mandato e utilizarem dinheiro público para uma atividade de cunho particular'.

"É preciso que seja calculado o custo total desses dias que permanecem sem exercer a sua função como senadores ou como deputados, para o fim de que devolvam tal valor aos cofres públicos. Referido 'apoio' com presença física, em constante vigília, afastados de suas atividades parlamentares, não faz parte da rotina de trabalho de um deputado, senador, governador ou qualquer outro detentor de cargo público", afirma o NasRuas.

Para o NasRuas, os parlamentares devem se afastar de seus cargos 'permitindo que seus suplentes assumam e assim possam continuar dando seu 'apoio' sem o suporte do dinheiro público, ou renunciarem aos cargos, ou ainda, alternativamente, serem condenados à devolução aos cofres públicos dos valores percebidos a cada dia de salários e demais verbas enquanto durar tal 'vigília'."

COM A PALAVRA, REQUIÃO

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A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, LINDBERGH

"Essa ação é ridícula. Eu paguei as minhas passagens e estive presente no Senado Federal, como é público e notório. Isso é coisa de gente desocupada que defende o Temer mas anda com vergonha de assumir."

COM A PALAVRA, MANUELA D'ÁVILA

A deputada afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se manifestar.

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COM A PALAVRA, GLEISI

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, WADIH DAMOUS

O deputado afirmou que não se manifestaria e aguardaria o posicionamento da liderança da bancada.

COM A PALAVRA, PAULO PIMENTA

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A reportagem entrou em contato com o deputado. O espaço está aberto para manifestação.

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