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Doleira condenada diz que vai fazer termo de colaboração

Nelma Kodama, presa pela Lava Jato, diz que vai fechar acordo para contar o que sabe do mercado negro

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Por Redação
Atualização:

Nelma Kodama presta depoimento à CPI da Petrobrás. Foto: Ricardo Brandt/Estadão

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba

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A doleira Nelma Penasso Kodama, condenada nos processos da Operação Lava Jato, disse em depoimento que está negociando um acordo de colaboração. Conhecida como "Dama do Mercado", ela foi condenada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos do caso, a 18 anos de prisão e multa por liderar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado de forma fraudulenta R$ 221 milhões em dois anos e enviado para o exterior outros de U$S 5,2 milhões por meio de 91 operações de câmbio irregulares.

Nelma está detida em Curitiba desde março de 2014, quando foi presa com 200 mil euros da calcinha tentando embarcar para a Itália. Ela começou a prestar depoimento aos deputados da CPI da Petrobrás, em Curitiba, por volta das 10h da manhã desta terça-feira, 12. Os parlamentares estão na capital do Paraná para ouvir 13 alvos das investigações que estão presos.

"Eu sou doleira, comprava e vendia moedas no mercado negro. E isso vai constar no termo de colaboração que estou firmando", afirmou a doleira, que se intitulava a "Dama do Mercado".

Alvo da Operação Dolce Vitta - um dos braços da Lava Jato que mirou o núcleo de doleiros que atuava em parceria com Alberto Youssef -, o depoimento de Nelma deve trazer novos fatos sobre o mercado de câmbio negro envolvendo o esquema de corrupção na Petrobrás.

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