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Bendine vai para Curitiba

Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobrás, acusado de receber propina da Odebrecht na véspera de assumir o cargo, foi preso em Sorocaba, a 100 quilômetros de São Paulo

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Foto do author Fausto Macedo
Por Julia Affonso e Fausto Macedo
Atualização:

Aldemir Bendine. Foto: Wilton Junior/Estadão

O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobrás Aldemir Bendini, preso por volta de 6hs desta quinta-feira, 27, será transferido para Curitiba, base da Operação Lava Jato. Alvo maior da fase 42 da Lava Jato, denominada 'Cobra', Bendine foi preso em Sorocaba, no interior de São Paulo, a 100 quilômetros da capital.

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A ORDEM DE PRISÃO

Os investigadores pediram a prisão de Bendine sob argumento de que ele pegou propina da empreiteira Odebrecht 'na véspera' de assumir a presidência da estatal petrolífera - posto que ele assumiu em 6 de fevereiro de 2015, no auge da Lava Jato que, naquela época, já havia capturado ex-dirigentes da Petrobrás, que ocuparam cargos estratégicos na companhia.

Bendine pediu propina 'na véspera' de assumir Petrobrás, diz Lava Jato

'Pregar fim da Lava Jato é defender liberdade para ladrões do dinheiro público prosseguirem', diz procuradora

Na fase 'Cobra' da Lava Jato, também foram detidos por ordem do juiz federal Sérgio Moro dois irmãos, apontados como 'operadores' do esquema envolvendo Bendine.

Antonio Carlos Vieira Silva e André Gustavo Vieira Silva, sócios de uma agência de publicidade, foram presos em Recife. André foi localizado no aeroporto da capital pernambucana, quando ia embarcar para Brasília.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO PIERPAOLO BOTTINI, QUE DEFENDE ALDEMIR BENDINE

"Desde o início das investigações Bendine se colocou à disposição para esclarecer os fatos e juntou seus dados fiscais e bancários ao inquérito, demonstrando a licitude de suas atividades.A cautelar é desnecessária por se tratar de alguém que manifestou sua disposição de depor e colaborar com a Justiça."

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