A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para receber denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-SP) pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à justiça. O tucano se tornou réu pela primeira vez no Supremo. Leia a matéria completa aqui.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o tucano de receber ilicitamente R$ 2 milhões de Joesley Batista, oriundos do grupo J&F, e de atrapalhar as investigações em torno da Operação Lava Jato. Os demais são acusados de participar do esquema de recebimento dos R$ 2 milhões.
O Ministério Público Federal acusa o senador tucano de cobrar e receber, de forma ilícita, R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, acionista da J&F, e de atuar para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
O senador nega irregularidades e afirma que os R$ 2 milhões consistiram em empréstimo pessoal, e não em vantagem indevida. Na segunda, Aécio voltou a procurar a imprensa para se defender da denúncia e questionou o que chamou de “ilegalidades” no processo.
Sobre a acusação de obstrução da Justiça, o Ministério Público Federal sustenta que Aécio teria atuado “intensamente nos bastidores” do Congresso Nacional para aprovar medidas
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15h25
18/04/2018Defesa de Maluf diz que está em discussão a condição humana da pessoa. "Ele é cadeirante, não teria possibilidade de vida se tivesse continuado no presídio".
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17h39
17/04/2018Encerramos aqui a cobertura ao vivo do julgamento que tornou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) réu por obstrução de Justiça e corrupção passiva.
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17h07
17/04/2018O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) comentou o julgamento que tornou Aécio réu: "Era previsível, mas não é que seja uma coisa natural", disse. "Agora é a oportunidade dele se defender."
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17h03
17/04/2018O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentou a decisão do STF sobre Aécio Neves: "Seria ruim se a decisão fosse diferente", disse. "Decisão mostra o quanto o Senado errou em não suspender o mandato do senador."
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16h58
17/04/2018Provas obtidas por ação controlada validadas. Reconhecimento de que ex procurador agiu por conta própria. Reconhecida a validade das gravações feitas de conversas nada republicanas com autoridades da República. O discurso vazio que tentava invalidar tudo isso virou sal na água. https://t.co/Y4nRrz3Ytk
— Rodrigo Janot (@Rodrigo_Janot) 17 de abril de 2018 -
16h55
17/04/2018O senador fez apenas um pronunciamento e não respondeu a perguntas da imprensa
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16h51
17/04/2018Acaba o pronunciamento do senador tucano
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16h50
17/04/2018"O tempo me permitirá de forma serena provar a absoluta correção dos meus atos", afirma Aécio.
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16h50
17/04/2018"A decisão já era esperada e agora poderei provar de forma clara a correção de meus atos", acrescenta o senador. "Não tive possibilidade de defesa até este instante."
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16h48
17/04/2018"Recebo com tranquilidade a decisão da primeira turma do STF", diz Aécio Neves
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16h46
17/04/2018Um resumo da sessão de hoje no Supremo:
A denúncia por corrupção passiva foi recebida por unanimidade de votos quanto ao senador Aécio Neves, Andréa Neves, Frederico Medeiros e Mendherson Lima. Já com relação à imputação de obstrução de justiça, feita somente a Aécio Neves, a denúncia foi recebida por maioria de votos.
— STF (@STF_oficial) 17 de abril de 2018 -
16h43
17/04/2018Alckmin participa de um painel sobre "as perspectivas para o Brasil 2018". O encontro reúne vereadores de todas as regiões do país entre os dias 17 a 20 de abril na capital federal. Além de Alckmin, foram confirmadas as participações dos pré-candidatos Álvaro Dias (Podemos), no dia 18, e Marina Silva (Rede Sustentabilidade, no dia 20.
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16h43
17/04/2018A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou, por maioria, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) réu pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à justiça. Leia a matéria completa.
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16h42
17/04/2018Alckmin: "Não existe Justiça verde ou vermelha. A lei é para todos. Decisão judicial se respeita"
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16h36
17/04/2018Enquanto Aécio Neves virava réu no Supremo Tribunal Federal, o pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, participa de evento da Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), em Brasília.
No ato, o tucano afirmou que "quem fica rico com a política é ladrão" e "é preciso governar sem barganha e sem troca-troca".