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Wilson Santos é reeleito em Cuiabá

Depois de campanha tensa, Santos venceu com 60,59% dos votos válidos

Por Carol Sanford
Atualização:

Os eleitores de Cuiabá, Mato Grosso, escolheram como prefeito o candidato à reeleição, Wilson Santos (PSDB), com 167.202 votos (60,59% dos votos válidos). O adversário Mauro Mendes (PR) recebeu 108.744 votos (39,41%). Até às 19h30, já tinham sido apuradas 95% das urnas. Dos 368.188 eleitores da capital, 56.637 deixaram de comparecer às urnas, o que representa um total de 19,04% de abstenções. Esse percentual é explicado pelos analistas políticos como um fenômeno normal, já que no segundo turno são apenas dois candidatos para prefeito e não há os candidatos a vereador para "empurrar" os eleitores para a votação. CAMPANHA TENSA Os candidatos Wilson Santos e Mauro Mendes deixaram para comparecer ao local em que as urnas estavam sendo apuradas depois que mais de 50% delas já estavam totalizadas. Ao lado do local, foram instalados telões para que a população acompanhasse a apuração. O clima de torcida se intensificava a cada urna totalizada. Os apoiadores de Santos soltavam fogos de artifício a todo instante. Durante todo o segundo turno, a campanha foi tensa, marcada por trocas de denúncias e acusações entre os dois candidatos. Outro ponto que marcou essa eleição foi a distribuição de panfletos apócrifos por toda a capital contra o prefeito Wilson Santos e seu vice Chico Galindo (PTB). O candidato adversário Mauro Mendes não assumiu a autoria e, inclusive, enviou uma carta de repúdio contra os ataques pessoais que tomaram conta do município. BAIXARIA O presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Leônidas Monteiro, declarou ter ficado bastante frustrado com a baixaria da campanha eleitoral. Para Monteiro, foi uma decepção o fato de virem ministros de Estado para Cuiabá, como o da Educação, Fernando Haddad, e condicionarem a garantia de recursos para o município à vitória do candidato apoiado por eles. O que também foi alvo de críticas do presidente do TRE, foram as inúmeras denúncias de compra de votos. Para Monteiro, o que pode ser comemorado é o fato de que os eleitores estão mais conscientes e denunciam o que acreditam que está errado.

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