24 de dezembro de 2010 | 15h39
"Lá ele fazia política com o pai, que era o líder do PSB, o partido do Ademarismo na época. Aprende aquela política paroquial, saiu de lá e foi para Campinas, se tornou prefeito da cidade mais importante do interior do Estado (em 1968). Cresceu e foi o primeiro homem a impor uma derrota fragorosa à ditadura, em 1974, ganhando de um ícone da política nacional, Carvalho Pinto (Arena)."
Para Rossi, aquela vitória de Quércia, há 36 anos, "foi muito importante porque, pela primeira vez, sentimos que a Ditadura, afinal, não era imbatível". Ao ser indagado sobre como fica o "quercismo" com a morte do ex-governador, o ministro disse: "o ''quercismo'' é um movimento importante em São Paulo, mas é um movimento de outra época. Hoje, o que existe, na verdade, é um peemedebismo. O PMDB é um partido muito sólido, no Brasil inteiro, é muito grande."
Rossi disse ainda que todos têm "uma divida muito grande com Quércia". "Pela primeira vez, no Brasil, quando o Quércia foi governador, o interior de São Paulo teve renda maior do que a região metropolitana. Isso mostrou para o Brasil o grande potencial que é o interior de São Paulo que é o maior produtor agrícola do país."
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