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Wagner nega acordo com PSDB da BA para Câmara

´Era público e eu já tinha decidido, lá atrás, que se não fosse do PT o candidato para a Assembléia, iríamos fazer um gesto em relação ao PSDB´, diz governador

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), negou que tenha havido qualquer acordo para a indicação de um nome tucano à presidência da Assembléia da Bahia teria sido negociado em troca do apoio do PSDB à candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à Câmara. "Era público e eu já tinha decidido, lá atrás, que se não fosse do PT o candidato para a Assembléia, iríamos fazer um gesto em relação ao PSDB. Como eles, na Bahia, não se aliaram ao PFL, e indiretamente apoiaram a minha candidatura, eu já tinha dito que escolheria um dos três deputados da base do PSDB dentro de uma combinação da própria base de sustentação do governo local", disse. Wagner disse que não houve uma "sentada" para dizer "a gente apóia aqui e vocês vão apoiar lá", mas ele considerou "óbvio" a reciprocidade. "É óbvio que o gesto político anima outras pessoas a ter reciprocidade. Agora não teve, em momento algum, acordo", enfatizou. O governador participou da abertura do Foro de Governadores e Prefeitos do Mercosul, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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