
17 de dezembro de 2009 | 18h47
Virgílio contou que Aécio explicou que vislumbrava duas opções daqui para frente. A primeira seria a de promover uma "competição renhida" nos Estados pela preferência dos diretórios regionais. Seguir por este caminho, porém, poderia tornar a rivalidade entre os dois governadores irreversível, observou o líder do PSDB. A outra hipótese, escolhida por Aécio Neves, seria a de desistir da competição "pela unidade do partido".
O tucano avaliou que Aécio, apesar de sair da competição, se tornou "um grande ativo" para o partido, uma vez que percorreu muitos Estados do País em busca do apoio de líderes locais da oposição e da base de apoio a Lula.
Chapa puro-sangue
Para Virgílio, o desafio de Serra, agora, será o de conquistar o apoio de Aécio Neves para comporem uma chapa puro-sangue. "Seria ideal", disse o senador tucano.
"O partido agora precisa colocar todas as forças no Aécio. Ele e Serra poderiam fazer 30 ou 35 milhões de votos no Sul e Sudeste. E o Aécio não precisa ser um vice apagado, é preciso saber compor esta vice-presidência, para que ele seja um vice-presidente com projeção, com projeto de uma futura presidência", disse.
Encontrou algum erro? Entre em contato