08 de março de 2010 | 16h58
As manifestantes, ligadas à Via Campesina, chegaram de várias regiões do Paraná. Segundo a assessoria de comunicação da entidade, a usina de Porecatu foi escolhida em razão de denúncias de trabalho escravo. Dados da Via Campesina apontam que, somente em 2008, foram encontrados 228 trabalhadores em situação degradante em fazendas do grupo controlador da usina. "A monocultura da cana gera trabalho escravo, violência e miséria", disse a assessora Solange Engelmann.
O almoço foi realizado na Fazenda Santa Maria, em Florestópolis, invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 21 de fevereiro. Nessa cidade, a Via Campesina fez uma manifestação na praça principal e entregou alimentos produzidos em assentamentos do Estado para os cortadores de cana. Nos discursos, as mulheres pediram a desapropriação de áreas onde são observados casos de trabalho escravo e crimes ambientais para o assentamento imediato das famílias que estão acampadas no Estado.
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